Diálogo e participação são as principais vacinas contra as ameaças virtuais envolvendo crianças e adolescentes. Essa foi a tônica do DISI 21, o Dia Internacional de Segurança em Informática promovido pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa.
O debate reuniu a youtuber Nyvi Estephan, a psicopedagoga Érica Alvim, o especialista em tecnologia Fernando Mercês e a especialista em direito digital Adriana Cansian, com o tema ‘Segurança Digital Começa Cedo’. A conversa passou por pontos importantes, como a defesa frente a fraudes e bullying, o tempo diante das telas, ou o comportamento online.
“Mesmo pais que acham que sabem de tecnologia precisam entender que a gente não sabe tudo, e, especialmente, ouvir mais as crianças. Além de buscar fontes com recomendações que ensinem sobre segurança, sobre como usar uma senha. Entender que precisa ter cuidados na hora de criar uma conta para jogar”, destacou Mercês.
A seguir, a íntegra do DISI 21, que neste ano completou a 15ª edição:
Proposta de debate foi feita pelo deputado Vitor Lippi (PSDB/SP). Parlamentares querem convocar a estatal, o ministério das Comunicações, o TCU e o ministério da Defesa. Contrato com a Viasat será central no debate.
A Internet se tornou o ar que respiramos e para os jovens mais ainda e cabe aos pais terem a noção que segurança da informação é educação de base, recomenda o pesquisador de ameaças na Trend Micro e fundador da comunidade Mente Binária, Fernando Mercês.
"Tem uma série de regras de educação, valores da família, formas de se comportar que não valem só para o jogo, para a rede social, valem para a vida”, diz a professora e psicoterapeuta, Ivelise Fortim.
"Vamos ouvir mais do que falar. Os pais precisam fazer os filhos falarem como atuam na Internet. É uma aprendizagem mútua e necessária", recomenda a analista de segurança Miriam von Zuben.
É imperativo que se trate a Internet como um lugar real e que se responsabilize as pessoas pelos seus atos para evitar os ataques, observou a especialista em comportamento e psicopedagoga Érica Alvim.