Concluir a separação da empresa de fibra ótica até abril. Esse é o objetivo da TIM, revelado pela empresa em conferência online de imprensa, realizada nesta quarta-feira, 10/02, após a teleconferência de resultados do quarto trimestre de 2020.
O diretor financeiro da TIM Brasil, Adrian Galaza, disse que a empresa recebeu 'várias' propostas- numa clara referência à Oi, que recebeu apenas duas propostas pela Infra.Co e fechou exclusividade com o fundo do BTG Pactual. "Temos muitas propostas à mesa e estamos analisando com calma. Esse é um negócio muito importante porque é um projeto industrial. Ele não é só estratégico. Temos uma oportunidade enorme com fibra ótica", ressaltou.
Galaza não quis falar de valores, nem o percentual reivindicado pela TIM nessa nova empresa de fibra ótica. A Oi ficou com 49%. "Temos ciência que seremos minoritários para assegurar o retorno do investidor. Mas temos certeza que esse negócio vai agregar muito valor ao negócio banda larga", destacou. O mercado especula que a unidade de fibra ótica da TIM valeria algo em torno de R$ 1,5 bilhão.
Em dezembro do ano passado , a TIM Brasil teve autorização da Telecom Italia para vender a TIM Live, e criar a FiberCo, unidade voltada ao mercado de atacado podendo prover serviços de conectividade em fibra, de última milha e de transporte, para as operadoras do mercado, “contando com a TIM como cliente âncora”. Ou seja, o foco da empresa será atender a demanda da TIM por fibra, mas com liberdade para atender outros clientes. “Esta transação tem por objetivo acelerar o crescimento do negócio de banda larga residencial e permitir a adequada valorização de uma parte da infraestrutura da TIM”, diz a companhia, no mesmo comunicado.
Operadora terá duas modalidades de oferta: banda larga + VoIP e banda larga+ IPTV. Objetivo é atrair novos consumidores para a base de clientes, revela Bernardo Winik, VP de clientes da Oi.
Podem ser apresentadas propostas em temas como software livre, dados abertos e padrões abertos, entre outras.
Entidade de defesa do consumidor alega que por não permitir consentimento, nova política de privacidade e termos de uso violam LGPD. Novo modelo da OTT está previsto para vigorar a partir do dia 15 de maio.
A afirmação é da professora da Escola de Comunicação da American University, Laura DeNardis, que participou da Seminário Internacional de Governança da Internet. Especialistas afirmam que confundir governo com governança é um erro grave e ameaça o ecossistema.
O presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei que inclui no Código Penal a modalidade do crime de 'stalking1, prática de perseguição de pessoas na Internet. Penalidade pode ser acrescida em 50% se o crime for direcionado a mulhres e as crianças.