A Google vai pagar às editoras francesas por conteúdo de notícias, anunciou a empresa nesta quinta, 21/1. Esse é um acordo firmado após vários meses de negociações entre a gigante das buscas e grupos de mídia, que são representados pelo lobby francês Alliance de la Presse d'Information Generale.
A Google disse que negociaria licenças individuais com membros da aliança que cobrem direitos relacionados e acesso aberto a um novo serviço móvel da empresa, chamado de “News Showcase”. Os jornais seriam remunerados com base em contribuições para informações políticas e gerais, volume diário de publicações e audiência mensal na internet.
“Após longos meses de negociações, este acordo é um passo importante, que marca o reconhecimento efetivo do vizinho direito das editoras de imprensa e o início de sua remuneração por plataformas digitais pelo uso de suas publicações online,” Pierre Louette, CEO da Jornal Les Echos, disse em um comunicado também nesta quinta-feira.
Sebastien Missoffe, CEO da Google França, disse que o acordo “confirma o compromisso da Google de compensar os editores de acordo com a lei francesa e abre novas oportunidades para nossos editores parceiros”. “Estamos felizes em contribuir para o desenvolvimento de editores de notícias na era digital, para apoiar ainda mais o jornalismo”, acrescentou.
A Google disse no ano passado que pagaria aos editores de notícias pela primeira vez, uma mudança de rumo da gigante da internet que durante anos se recusou a fazê-lo. A empresa concordou com uma série de negócios iniciais na Alemanha, Austrália e Brasil, e agora estende para a França.
A França foi o primeiro país a adotar novas leis de direitos autorais da União Europeia, que tornaram as plataformas digitais responsáveis por infrações. O regulador da concorrência do país decidiu no ano passado que a Google deve pagar editoras e agências de notícias para reutilizar seu conteúdo. Separadamente, a autoridade antitruste da Austrália, a Comissão Australiana de Concorrência e Consumidores, também introduziu novas regras para forçar empresas como o Google e o Facebook a pagar seus editores de notícias para distribuir seu conteúdo.
Lei cearense foi considerada inconstitucional por decisão majoritária dos ministros do Supremo Tribunal Federal. O STF diz que confere à União, a competência privativa de dispor sobre telecomunicações.
Em caso com repercussão geral, Supremo também fixou tese de que o conceito é incompatível com a Constituição Federal.
Rede social deve tirar do ar vídeo que questiona a validade de um decreto municipal, em Santa Catarina, que obriga o uso de máscaras pela população para evitar a propagação do novo coronavírus.
Em blog, a Alphabet, empresa-mãe da Google, anunciou o encerramento da divisão Loon, depois de nove anos de pesquisas. No Brasil, a iniciativa teve uma experiência - ruim - no Piauí.
Foi derrubada decisão que impedia a estatal de fazer a manutenção durante o dia para evitar problemas técnicos durante o horário comercial. Para o STJ, restrição ao trabalho representa risco de grave lesão à ordem, à segurança e à economia.