O mercado de PCs cresceu 9,9% no terceiro trimestre de 2020 com a venda de 1.611.907 computadores, segundo o estudo IDC Brazil, divulgado nesta quinta-feira, 17/12. Os notebooks contribuíram para o resultado: foram 1.304.720 unidades, 25,7% a mais do que o mesmo período de 2019.
"As demandas de home office e home schoolling, que continuaram por conta da pandemia e a necessidade de mobilidade, explicam esse movimento", afirma Rodrigo Okayama Pereira, analista de mercado da IDC Brasil. Quanto ao preço médio dos notebooks ficou em R$ 4.363, 0,4% a mais do que no trimestre anterior, sinalizando que apesar de novos incrementos no preço, a participação de notebooks de entrada trouxe um equilíbrio no preço médio do produto.
Já as vendas de desktops sofreram queda de 28,3%. No terceiro trimestre de 2020 foram vendidas 307.187 unidades, por R$ 3.555, em média, 2,4% a menos do que no segundo trimestre de 2020. Do total de 1.611.907 máquinas, 1.160.724 foram comercializadas no varejo e 451.183 consumidas pelo mercado corporativo.
Segundo a IDC, no período, houve uma mudança no calendário de abastecimento do varejo. As fabricantes decidiram enviar produtos para os canais em setembro, quando historicamente essa atividade acontece com maior ênfase em outubro, para se prepararem para a Black Friday. "A pandemia e a falta de componentes que mudou o fluxo nos meses anteriores foi o motivo dessa antecipação", conta.
Para o quarto trimestre de 2020, a IDC Brasil prevê que o varejo continuará registrando alta, em média de 22%, e o setor corporativo, terá um crescimento tímido de 0,1%. "O mercado corporativo caminha para uma leve retomada. As empresas estão perto de fechar seus balanços e podem usar o restante de seus orçamentos para fazer novos investimentos para o próximo ano", diz o analista. Ele destaca o segmento de educação, que tende a se preparar para um 2021 de ensino híbrido. No total, a IDC Brasil prevê alta de 8,4% no mercado de PCs no quarto trimestre de 2020.
*Com informações da IDC Brasil
Apesar de desconversar sobre uma possível rivalidade com as teles, a fabricante incorpora chips 3G e 4G ao rádio digital usado em aplicações de missão crítica. Equipamentos ainda não foram testados no Brasil, mas expectativa é ter pilotos no segundo semestre.
Segurança da Informação, inteligência de dados, com Big Data e Analytics, e a nuvem pública são os principais itens de investimentos em TI ao longo do ano, revela a IDC. Crescimento do segmento deverá ficar em 7,1%. Telecom, por sua vez, deverá ter um impulso bem menor, 1,9%.
Tecnologia da Informação veio em segundo lugar, de acordo com o estudo da KPMG. Segundo a consultoria, foram realizadas 1.117 fusões e aquisições no Brasil em 2020. A presença dos fundos de Venture Capital foram relevantes para os novos negócios.
Fábricas no Brasil tocam a transição para os modelos SSD e respondem ao aumento na demanda das memórias, mas temem o fim dos incentivos em 2022.