A França e a Alemanha deram a largada a um projeto ambicioso para desenvolver uma infraestrutura de nuvem “made in Europa” com objetivo de fazer frente a provedores como a Microsoft Azure e Amazon Web Services (AWS). A ideia é acabar com a dependência que, hoje, as empresas europeias têm de provedores de nuvem hyperscale não apenas dos EUA, mas também da China, e se precaver para que esses países não acessem dados além de suas fronteiras.
Batizada de GAIA-X, a iniciativa está deixando, inclusive, alguns países da União Europeia desconfortáveis. A estratégia adotada pela França e Alemanha é que, em vez de construir uma infraestrutura a partir do zero, o GAIA-X vai reunir as infraestruturas de nuvem de fornecedores europeus e construir um catálogo de serviços adaptado e certificado para atender aos requisitos do mercado europeu.
Isso será feito por meio de uma série de serviços federados, que reunirá operadoras de rede e provedores de interconexão, bem como provedores de serviços, mas possibilitará que o cliente contrate um fornecedor individual. As empresas participantes do consórcio são a Atos, Bosch, BMW, Deutsche Telekom, EDF, Orange, OVHcloud, SAP e Siemens.
Trata-se, segundo seus idealizadores, de uma nova plataforma de nuvem baseada em “valores europeus” e na soberania de dados, proteção de dados e privacidade, funcionando como alternativa à AWS e ao Azure, entre outros provedores.
Anunciado em outubro de 2019, o projeto GAIA-X está previsto para entrar em operação no final de 2021, quando devem ser concluídas as provas de conceito e uma versão alfa do projeto seja liberada. O site do projeto informa que as provas de conceito têm se concentrado nos setores industrial, de saúde, financeiro e público, com o monitoramento das condições de uso, data centers, armazenamento e compartilhamento de registros médicos.
Para o relator do caso, "dados armazenados em nuvem não evidenciam uma comunicação de dados" e, por isso, não estariam protegidos pela legislação.
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