A Ericsson acredita que é hora de sair dos casos de uso do 5G para transformá-los em modelos de negócio. E, na visão do vice-presidente de negócios da fornecedora sueca no Brasil, Tiago Machado, a nova geração de redes móveis precisará endereçar não apenas o mercado corporativo (como Indústria 4.0 e agronegócio), mas também o do consumidor final. Para ele, o entretenimento vai gerar demanda por novas tecnologias, que por sua vez vai gerar novas formas de consumo de conteúdo.
Durante o 5×5 TECSummit nesta sexta-feira, 11, o executivo destacou que já há um avanço exponencial do consumo de conteúdo em smartphones – dados da Ericsson mostram que houve um aumento médio de 35% ao ano, totalizando agora 3h40 por dia à frente da tela do aparelho. Por isso o papel importante do 5G também para o usuário final. "O potencial para consumidor é enorme", diz Machado. "Ele usa 30% mais dados a cada ano na América Latina, em termos de gigas em cada smartphone. É um aumento maior do que outras regiões porque estamos em um momento de aceleração tecnológica."
Essa aceleração, que teria um mercado potencial de mais de US$ 31 trilhões até 2030, também é oportunidade para operadoras. Ainda de acordo com a pesquisa da fornecedora, um quarto das receitas das teles em 2030 será por conta da tecnologia 5G.Não que toda essa transformação esteja acontecendo na velocidade possível. Para Tiago Machado, as barreiras regulatórias e tributárias enfrentadas pelo setor de telecomunicações acabam por influenciar toda a cadeia de distribuição. Por conta disso, argumenta que é necessário reduzir a carga tributária e promover leilões de espectro com viés não arrecadatório, com conversões em investimentos.
Etapas
O que a Ericsson espera para o futuro, com o 5G e novas tecnologias, é baseado em cinco pilares:
Para chegar nesse nível de casos de uso como modelos de negócio, Tiago Machado recomenda que a empresa deve ser pioneira. "Introduzir o 5G primeiro, ser early adopter e facilitar para quem é early adopter", destaca o VP da Ericsson. O passo seguinte, então, é chegar ao público massivo, alcançando a maturidade para que o restante do consumidor possa de fato se sentir interessado pela tecnologia. Outros fatores são a convergência de serviços, e, enfim, ser digital em todos os aspectos e espaços para o usuário final.
O evento 5×5 TecSummit é organizado pelos portais jornalísticos especializados Convergência Digital, Mobile Time, Tele.Síntese, TELETIME e TI Inside, com a proposta de debater a modernização de cinco setores essenciais para a economia brasileira. Inscreva-se gratuitamente e assista as apresentações passadas, sobre os setores de governo, saúde, energia, finanças e entretenimento já estão disponíveis.
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Finalmente o 5G entrou na lista das dez previsões para os mercados de Tecnologia e Informação e Telecomunicações da IDC para 2021/2022. Consultoria prevê que a receita virá de novos negócios com IA, IoT, cloud, segurança, robótica e realidade aumentada e virtual.
Pelo cronograma previsto na proposta de edital, oferta do 5G tem início 300 dias depois de formalizada a ‘compra’ das frequências – portanto no segundo semestre de 2022.
Por Ivan Marzariolli*
A maioria das teles com 5G escolheu o que é chamado de implementação “não autônoma”. É um híbrido de 4G e 5G que permite oferecer muitos recursos 5G aos assinantes, enquanto ainda aproveita o investimento existente em seu core de pacote 4G. Operadoras estão ansiosas para aproveitar as vantagens do 5GC (SA ou autônomo) - maior agilidade de serviço e custos mais baixos.
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