A complexidade dos contratos e as diferenças de maturidade entre órgãos públicos favorece o uso de compras centralizadas na administração pública, além do componente fundamental do ganho de escala. Mas se esse movimento acaba por favorecer grandes fornecedores de TI, e a solução para uma maior presença de pequenas e médias empresas não pode vir a prejudicar esses predicados.
“A Central de Compras não é contra pequena ou média empresa, muito pelo contrário. Não é contra startups. A gente precisa da startup, dessa alma de inovação. Mas a solução não pode ser não ter ganho de escala, não pode ser pagar mais caro, não pode ser não centralizar”, apontou a diretora da Central de Compras do Ministério da Economia, Lara Brainer, ao participar nesta segunda, 7/12, do 5x5 Tec Summit.
“Então o que precisamos é de uma solução para que quem não consegue trabalhar dessa forma possa também participar. Vamos aos consórcios. Se juntem startups, criem uma holding, se juntem para participar de uma fatia maior”, emendou.
Como destacou a diretora da Central de Compras, “o foco é ajudar os órgãos a terem contratações melhores, mais maduras, a preço de mercado e garantindo a economia de escala que a administração pública tem. Inclusive desenvolvendo capacitação para órgãos que são menores, não têm estrutura, não têm conhecimento e às vezes não têm nem orçamento para fazer as contratações”.
Assistam o debate sobre Compras Públicas no Brasil, realizado no 5x5 TecSummit, que continua até o dia 11 de dezembro. Amanhã, dia 08 é dia de discutir Saúde Digital. No dia 09, será a vez do setor de energia. No dia 10, o debate é sobre tecnologia e finanças. O evento acaba no dia 11 de dezembro, com um debate sobre tecnologia e entretenimento. Inscrevam-se!
É a sexta instituição financeira no sistema, depois do Banco do Brasil, Bradesco, Banrisul e Banco de Brasília, além do Sistema de Cooperativas Financeiras do Brasil.
Rodrigo Cunha (PSDB-AL) vai comandar a CCT, com a ex-presidente Daniella Ribeiro (PP-PB) buscando a vice. Na CI foi eleito Dário Berger (MDB-SC).
Órgãos têm até o dia 1º de março para manifestar interesse. A licitação será composta por 30 itens, entre eles Windows, SUSE, Red Hat, e tem potencial, de acordo com o governo, para trazer economia de R$ 17,2 milhões aos cofres públicos.
Segundo o Ministério da Economia, 74 municípios e as 27 juntas comerciais também aderiram ao sistema de identificação federal.
Com exceção dos ministros Edson Fachin e Ricardo Lewandowski, a maioria da Corte seguiu a relatora Carmem Lúcia, para quem lei genérica prevendo programa de desestatização basta para autorizar o Executivo.