Ondas milimétricas - que no Brasil envolve, inicialmente, a faixa de 26 GHz no leilão previsto do 5G para 2021 - não são apenas mais uma banda, mas, sim, onde os novos serviços vão, de fato, acontecer, por conta das baixíssimas latências, afirmou o VP da Qualcomm Brasil, Francisco Soares, ao participar do evento e-Fórum 5G mmWave, realizado pela Network Eventos, com o Convergência Digital.
Posição defendida também pelo CSO da Nokia Brasil, Wilson Cardoso. "O 3,5GHz será mais do mesmo, para fazer banda larga. O que vai mudar o modelo de negócios é o uso das ondas milimétricas. São elas que darão ganho de produtividade esperado com o 5G", observou. "Quem garante que os dados transmitidos vão chegar e na latência desejada serão as ondas milimétricas. Elas têm de ser definidas agora", adicionou Soares, da Qualcomm.
O executivo da Nokia Brasil lembrou que, até 2025, são esperadas a instalação de pelo menos 230 mil novas ERBs apenas para atender mercados verticais, como o da indústria 4.0 e saúde, exemplificou. "São ERBs menores, instaladas internamente, mas que exigem espectro e baixa latência", reforçou Cardoso.
Soares, da Qualcomm, salientou que as aplicações de robótica, Inteligência Artificial e manutenção preditiva vão exigir o uso das ondas milimétricas. "Tem que comprar agora. Não dá para adiar para depois", insistiu. No edital do leilão 5G - a ser discutido ainda no Conselho Diretor da Anatel - está prevista a venda da faixa de 26 GHz junto com a faixa de 3,5GHz. Assistam à posição dos executivos no e-Fórum 5G mmWave.
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