A Unodata, fornecedora de soluções corporativas de mensageria, colaboração, segurança anti spam e backup em nuvem, registrou aumento de 40% em suas receitas no período de isolamento social imposto pela pandemia da Covid-19, que impulsionou a adoção do trabalho remoto nas empresas. Usuárias do e-mail tradicional instalado nos computadores, muitas empresas foram obrigadas a mudar este serviço para computação em nuvem para garantir o acesso online aos colaboradores a partir de seus notebooks e dispositivos móveis no home office.
A Unodata é Zimbra Business Partner no Brasil e oferece serviços compartilhados de e-mail, contatos, agenda, criação e armazenamento de documentos, e que apresenta como alternativa de custo-benefício às tradicionais plataformas de escritório proprietárias. Segundo Eder Miranda, diretor da Unodata, as empresas dependem do e-mail para realizar seus negócios e manter a sua operação e, de uma hora para outra, tiveram que adotar o trabalho remoto.
Com isso, tiveram que disponibilizar aos funcionários destacados para o home office os recursos tecnológicos para que pudessem realizar as suas tarefas. "Grande parte das empresas possui este serviço instalado em computadores e a migração para a computação em nuvem foi a solução encontrada. Registramos um aumento em torno de 40% no número de usuários neste período", afirma o executivo.
A Unodata já vinha registrando crescimento nos últimos anos impulsionado pela movimentação das empresas rumo à nuvem, motivadas pelo aumento da digitalização dos seus processos de negócios. "A pandemia veio acelerar essa mudança nas empresas, mesmo que sem planejamento e de modo emergencial. Antes da quarentena a nossa projeção era de crescimento em torno de 15% este ano e agora projetamos 40%. Passamos de 160 para 220 clientes e de 5 mil para 8 mil usuários atendidos. Neste caso o aumento foi de 60%", adiciona Miranda.
A segurança dos dados e a mobilidade empresarial também foram citadas pelo diretor da Unodata como um dos fatores que pesaram na decisão das empresas para escolha da plataforma Zimbra. "A quarentena obrigou as companhias a uma mudança que vinha sendo feita aos poucos da pandemia, porque sistemas instalados em computadores não evoluem na velocidade das novas tecnologias em cloud e mobile, nem oferecem a segurança necessária para a proteção dos dados. No caso do Zimbra, a solução é acompanhada de anti spam, recursos de autenticação em dois fatores, criptografia e comunicação via protocolo TLS e HTTPS", finaliza Eder Miranda.
Para o relator do caso, "dados armazenados em nuvem não evidenciam uma comunicação de dados" e, por isso, não estariam protegidos pela legislação.
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