Na esteira do ataque hacker aos sistemas do Superior Tribunal de Justiça, o presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, Luiz Fux, anunciou que será criado um comitê cibernético de proteção ao Judiciário. O grupo será responsável por monitorar e discutir medidas para reforçar a segurança eletrônica dos tribunais. Medida é mais um reativa - o estrago foi feito - quando se fala em Segurança da Infromação.
"O evento desse fim de semana trouxe uma preocupação maior. Nós nos debruçamos junto com o ministro Humberto Martins [presidente do STJ]. Já amanhã, o CNJ vai dar uma resposta a isso. Vamos criar um comitê cibernético, de proteção à Justiça digital do Poder Judiciário, com a parceria de todas as entidades que têm expertise sobre esse tema", disse Fux, em sessão do Conselho da Justiça Federal.
Fux também explicou que os modelos de segurança ainda serão discutidos com assessores e que o comitê deve ser formalizado nesta terça-feira, 10/11. O ministro afirmou que o objetivo desse trabalho é desenvolver mecanismos para evitar "que soframos uma lesão no nosso sistema como ocorreu no fim de semana".
Durante o anúncio da criação do comitê, em sessão por videoconferência, o Conselho da Justiça Federal discutia o projeto "Juízo 100% digital". A proposta prevê que todos os atos processuais serão realizados exclusivamente por meio eletrônico. O CNJ aprovou resolução instituindo o projeto em outubro.
Durante a sessão, Fux afirmou que a digitalização vai garantir acesso aos mais pobres à Justiça e celeridade para um desfecho dos processos. "Considero a proposição à sociedade de uma Justiça digital como conceder às pessoas mais carentes acesso rápido, fácil da Justiça para que possamos dar conta desse volume tão expressivo."
* Com informações do Portal Migalhas
Primeiro patch tuesday de 2021 corrigiu 83 vulnerabilidades no sistema operacional Windows, Edge, Office, Visual Studio, .Net Core Engine e SQL Server, entre outros. Atenção total ao CVE-2021-1648, um bug no serviço splwow64 do Windows que pode permitir que um invasor eleve seu nível de privilégio.
Questionada pela CVM, a companhia admitiu que houve, sim, vazamento de dados, mas preferiu não confirmar quais foram. Também admitiu que recebeu pedido de resgate dos hackers. Embraer disse ainda que os sistemas de TI já estão reestabelecidos.
Firmado inicialmente em 2018, contrato por inexigibilidade de licitação envolve suporte e assinatura do sistema de continuidade GDPS.
Depois de admitir que houve o vazamento de informações de 16 milhões de brasileiros na semana passada, uma nova falha foi denunciada pelo jornal O Estado de São Paulo. Dados teriam ficado exposto por pelo menos seis meses.