O PIX, sistema instantâneo de pagamentos no Brasil, superou 60 milhões de chaves registradas, afirmou o chefe-adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central, Carlos Eduardo Brandt, nesta terça-feira, 3/11.
De acordo com Brandt, ainda nesta terça, das 9h às 17h, o BC registrou 1.570 transações por meio do PIX, no primeiro dia de operações limitadas da modalidade pelas instituições financeiras e clientes selecionados. Segundo ele, o valor médio por transação foi de R$ 90. A primeira fase do PIX, de operação restrita, iniciou-se nesta manhã e vai até domingo, 8.
Nesse período, as instituições financeiras poderão permitir que de 1% a 5% dos seus clientes operem por meio do sistema. A partir de segunda-feira, as instituições poderão elevar gradualmente a base de usuários na plataforma. O início operacional pleno do PIX ocorrerá em 16 de novembro.
Um dos principais projetos do BC para incentivar maior competição entre as instituições financeiras, o PIX permite que pessoas façam transferências bancárias 24 horas por dia nos 365 dias do ano.
Para o centro brasileiro, localizado no Rio de Janeiro, a empresa de satélite contratou 10 funcionários, que serão responsáveis pelo atendimento a clientes no país e em toda a América Latina.
Em entrevista à CDTV, o executivo falou sobre os três objetivos estratégicos para 2021: reforma tributária digna para desonerar o emprego; formação de talento e medidas para garantir o uso intensivo de dados.
Apesar da crise econômica agravada pela Covid-19, o setor de TI e Comunicação cresceu 2.4% no ano passado, de acordo com dados da Brasscom. O segmento de software e serviços gerou R$ 216,1 bilhões, com crescimento de 5,1% e o de telecom, R$ 240,5 bilhões, mas com uma queda de 0,4%. Setor respondeu por 6,8% do PIB nacional.
"O Brasil não tem de ser um celeiro de mão de obra, um BPO. Temos de fazer tecnologia. Mas falta política pública. Em 20 anos, nada aconteceu", lamenta o CEO da Plusoft, Solemar Andrade.