O segundo semestre de 2020 ainda não fechou e a Fundação Procon-SP já registrou 120.714 mil reclamações relacionadas a problemas sobre compras online, praticamente o mesmo número do primeiro semestre inteiro que foi de 121.173. Demora ou não entrega do produto e problemas com cobrança são os questionamentos mais recorrentes. Até o dia 17 de outubro somavam 241.887 demandas contra 78.419 de todo o ano de 2019, um aumento de 208%.
Para o diretor executivo do Procon-SP, Fernando Capez, “Independente do aumento da demanda gerada pela pandemia ou quaisquer outras ocasiões específicas, os dados demonstram que as empresas não se preparam para as vendas online. Fornecedores vendem o que não têm no estoque, atrasam a entrega, não avisam sobre a cobrança do frete, são muitas reclamações e, por parte das empresas, respostas automáticas e protelatórias”.
Diante desse panorama e, já antecipando os problemas que poderão se repetir na Black Friday, o Procon-SP convocará uma reunião com as principais empresas do comércio varejista eletrônico. “Vamos solicitar que tomem providências para atender aos direitos dos consumidores. Esses fornecedores precisam investir mais no seu pós-venda, o consumidor não pode ser refém de empresas que só pensam em vender”, afirma Capez.
* Do Procon-SP
Entidade de defesa do consumidor alega que por não permitir consentimento, nova política de privacidade e termos de uso violam LGPD. Novo modelo da OTT está previsto para vigorar a partir do dia 15 de maio.
A afirmação é da professora da Escola de Comunicação da American University, Laura DeNardis, que participou da Seminário Internacional de Governança da Internet. Especialistas afirmam que confundir governo com governança é um erro grave e ameaça o ecossistema.
O presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei que inclui no Código Penal a modalidade do crime de 'stalking1, prática de perseguição de pessoas na Internet. Penalidade pode ser acrescida em 50% se o crime for direcionado a mulhres e as crianças.
País é o único citado na América Latina, mas deixou a segunda posição nas solicitações de retirada de informações da internet, independente de serem verídicas ou não. Maior parte dos pedidos é ligada à difamação.
Com presença forte no Nordeste, mas com presença em 14 estados, investitu R$ 3 milhões no reforço à infraestrutura.