Na terceira viagem à Europa nos últimos três meses, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, conseguiu mais uma adesão à guerra comercial contra a fabricante de equipamentos de telecomunicações Huawei: a Itália. Em entrevista concedida ao lado do representante norte-americano, o ministro de Relações Exteriores Luigi Di Maio confirmou ter os instrumentos legais para barrar o fornecedor chinês.
“Estamos bem cientes das preocupações americanas”, disse Di Maio, segundo o jornal italiano La Repubblica. “A Itália está plenamente ciente de garantir a segurança das redes 5G”, disse o ministro, antes de completar que a Itália “está firmemente ancorada aos EUA”. A Itália não baniu formalmente a Huawei, mas já garantiu que a principal operadora de telecomunicações do país não vai usar equipamentos 5G da fabricante chinesa.
Além disso, o governo do país já apresentou uma legislação que lhe confere o poder de vetar e vetar o uso de equipamentos específicos. Di Maio referiu que a questão foi considerada prioritária e apelou ao debate de uma abordagem unificada a nível da União Europeia.
Com ou sem abordagem unificada, o resultado caminha para o mesmo fim. O Reino Unido e a França já decidiram descontinuar o uso de equipamentos da Huawei. E até a Alemanha dá sinais de que vai se curvar à pressão dos Estados Unidos. Na terça, 29/9, relatórios divulgados em Berlim mostraram que o governo alemão está tentando introduzir novas regras para garantir a segurança das redes 5G que equivaleriam a uma exclusão de fato da Huawei. O movimento foi festejado pelo subsecretário de Estado dos EUA, Keith Krach, em entrevista ao canal Euractiv News.
“Eles [a Alemanha] estão lançando uma Lei de Segurança de TI e estão se movendo em todas as direções corretas. Nossa posição é que queremos ser capazes de educá-los e queremos que eles aprendam com nossas experiências e as experiências de outros países”, disse o subsecretário.
* Com informações do South China Morning Post
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