A reduzida capacidade de investimentos do Estado, notadamente em infraestrutura, exige mecanismos que atraiam investimentos privados e parcerias. Mas esse ambiente exige segurança jurídica aos investidores e é o trabalho em curso, destacou a secretária especial do Programa de Parceria de Investimentos do Ministério da Economia, Martha Seillier.
Ao participar nesta terça, 29/9, do Painel Telebrasil 2020, ela lembrou que, no ano passado, o País investiu menos de 2% do PIB em infraestrutura, quando deveria ter investido 4% , o que reforça a necessidade da parceria com o setor privado. Martha também destacou os avanços recentes relativos ao mercado de telecomunicações, sinalizando atenção com as necessidades prementes do setor, como melhores condições para a nova onda de investimentos esperada para a tecnologia 5G.
“Setor por setor temos visto melhoras na legislação no sentido de modernização. A própria legislação de telecomunicações, aprovada no ano passado depois de muitos anos de discussão – antes ancorada nos anos 1990 e ainda falando de orelhão, completamente fora de circuito hoje em um setor tão intensivo em tecnologia – foi algo importantíssimo”, ressaltou a secretária.
De acordo com Martha Seiller, o Executivo tem se esforçado para dar segurança jurídica, além de destravar as regras complementares de leis relevantes ao setor como a 13.879/19, que renovou o Marco Legal das Telecomunicações.
“Também regulamentamos a Lei das Antenas, outro ponto fundamental para trazer segurança para o investidor, ainda mais quando falamos em avançar para a tecnologia do 5G, em que vamos ter uma demanda muito maior para a instalação de antenas”, reforçou. “Era importante ter mecanismos como o silêncio positivo, para o licenciamento, para facilitar esses investimentos. O leilão 5G é certamente uma prioridade nossa”, completou a secretária.
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A proposta da empresa, explicou Luis Minoru, diretor de estratégia e novos negócios, é o de oferecer toda a infraestrutura na modalidade de serviço. Já há testes em andamento, não revelados, para o funcionamento da modalidade que inclui a operação de telefonia móvel.
Levantamento da União Internacional de Telecomunicações mostra que a principal razão da exclusão digital é o alto preço do serviço diante da receita do consumidor. "Houve uma queda nos preços, mas precisa cair muito mais para termos um futuro melhor", pontuou o secretário-geral da UIT, Houlin Zhao.
Por Pedro Al Shara*
Segundo pesquisa da Vertiv, fornecedora de equipamentos e serviços para infraestrutura crítica, um aumento da ordem de 150% a 170% no consumo energético é projetado no setor de Telecom até 2026. Com toda a inovação que o 5G representa, mais dispositivos poderão acessar a internet móvel ao mesmo tempo, utilizando o mesmo sinal.
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