O Tribunal Superior Eleitoral firmou um acordo com as operadoras móveis para garantir acesso à página de combate às desinformações sem que haja consumo das franquias de dados contratadas. A iniciativa foi anunciada nesta terça, 29/9, durante o Painel Telebrasil 2020.
“Fizemos parcerias com todas as agências de checagem de notícias para podermos ter imediata reação contra a divulgação de noticias falsas e montamos uma página para desmenti-las. Aí se insere esse acordo, que vai permitir a todos o acesso gratuito à página da Justiça Eleitoral para verificar as notícias que precisam ser desmentidas”, explicou o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso. O endereço é www.justicaeleitoral.jus.br/desinformacao/.
Ao divulgar o acordo, que não tem contrapartida financeira, o ministro lembrou que “boa parte da população tem pacotes de dados limitados e sem esse auxílio das empresas de telefonia seria impossível a eles terem acesso a essas informações que pretendemos oferecer”.
“Uma de nossas preocupações é com as notícias falsas, com as campanhas de desinformação e difamação, que fazem mal à democracia. Distribuídas deliberadamente por pessoas em cadeias hierárquicas concertadas e com financiamento para atacar pessoas e instituições. Montamos uma estratégia que envolveu as mídias sociais para criarem ferramentas para combater os comportamentos coordenados inautênticos, que incluem perfis falsos, robôs e impulsionamentos ilegais”, disse Barroso.
Finalizada a incorporação dos fornecedores Titus, Boldon James e Vera, a provedora ganha presença nacional e avança no segmento de classificação de informações confidenciais.
Operadora terá duas modalidades de oferta: banda larga + VoIP e banda larga+ IPTV. Objetivo é atrair novos consumidores para a base de clientes, revela Bernardo Winik, VP de clientes da Oi.
Podem ser apresentadas propostas em temas como software livre, dados abertos e padrões abertos, entre outras.
Para não ter dor de cabeça com sites fraudulentos, problemas na entrega ou cancelamento das compras feitas na Internet, o consumidor precisa ter atenção redobrada, adverte o CEO da paySmart, Daniel Oliveira.
Entidade de defesa do consumidor alega que por não permitir consentimento, nova política de privacidade e termos de uso violam LGPD. Novo modelo da OTT está previsto para vigorar a partir do dia 15 de maio.