O Serpro abriu nesta quinta, 24/9, um chamamento público em busca de parceria com instituições financeiras interessadas em negócios relacionados à Certificação Digital da estatal.
Aos eventuais interessados o Serpro defende que a parceria pode aumentar a linha de negócio de certificação digital para a sociedade, diversificar a receita, ampliar segurança nas operações relacionadas à prestação dos serviços relacionados, reduzir de custos, oferecer melhores ofertas aos clientes e fomentar a digitalização dos processos de assinatura.
De sua parte, a estatal espera ampliar a rede de fornecimento de certificados digitais, com a abrangência da rede de atendimento da instituição parceira, além de atender contratos de clientes institucionais do Serpro que não estão localizados nas capitais para a emissão de certificados digitais, bem como as demandas na rede de atendimento da instituição parceira para seus servidores. E tendo como consequência final a massificação do uso dos certificados digitais.
As instituições financeiras interessadas devem apresentar proposta técnica com o detalhamento dos serviços de certificação digital ofertados, a metodologia para parceria, modelos de execução da parceria, experiência, atendimento aos requisitos de habilitação e qualificação e demais informações que sirvam de insumo para análise da capacidade técnica para a celebração da parceria de negócio.
A documentação deve ser encaminhada para o e-mail parcerias@serpro.gov.br, até 23/10.
Para o centro brasileiro, localizado no Rio de Janeiro, a empresa de satélite contratou 10 funcionários, que serão responsáveis pelo atendimento a clientes no país e em toda a América Latina.
Em entrevista à CDTV, o executivo falou sobre os três objetivos estratégicos para 2021: reforma tributária digna para desonerar o emprego; formação de talento e medidas para garantir o uso intensivo de dados.
Apesar da crise econômica agravada pela Covid-19, o setor de TI e Comunicação cresceu 2.4% no ano passado, de acordo com dados da Brasscom. O segmento de software e serviços gerou R$ 216,1 bilhões, com crescimento de 5,1% e o de telecom, R$ 240,5 bilhões, mas com uma queda de 0,4%. Setor respondeu por 6,8% do PIB nacional.
"O Brasil não tem de ser um celeiro de mão de obra, um BPO. Temos de fazer tecnologia. Mas falta política pública. Em 20 anos, nada aconteceu", lamenta o CEO da Plusoft, Solemar Andrade.