Um estudo da empresa de segurança bancária Temenos e The Economist Intelligence Unit, realizado em 32 países,aponta que 29% dos executivos de bancos acreditam que as ‘empresas de pagamento’ são a principal ameaça para seus negócios principais.
Em segundo lugar, eles se preocupam com o risco de perder market share no negócio de Investment Management, um dos segmentos mais lucrativos. Razões que alimentam as respostas à pesquisa que indicam, até 2025, que os executivos dos bancos terão como prioridade estratégica melhorar a experiência dos seus clientes em quase 35 pontos percentuais.
“Não há razão para acreditar que o setor bancário brasileiro seria imune a essas mudanças, quando os “Neo Banks” já constroem modelos de negócios 100% digitais, principalmente focados nessas gerações e onde os serviços básicos não são cobrados”, afirma o vice-presidente de Serviços da Temenos para a América Latina, Álvaro Bacellar.
O cenário é favorável a soluções tecnológicas que ajudem instituições financeiras a alcançar os sem-banco com uma relação custo-receita aprimorada, custos reduzidos ao alavancar a nuvem, soluções em pacotes e experiências digitais aprimoradas.
No Brasil existem aproximadamente 45 milhões de pessoas sem conta bancária, o que representa 1/5 da população sem acesso a serviços financeiros. O país é um mercado estratégico pois a cada dois dólares gastos em tecnologia bancária na América Latina, um dólar é gasto no Brasil.
A disputa ganha novos capítulos e deve ficar ainda maior com a chegada do PIX, do Banco Central, a partir do dia 16 de novembro. Todas as instituições com mais de 500 mil contas devem adotá-lo e integrar seus sistemas a partir do quarto trimestre de 2020.
Estudo indica que os brasileiros confiam mais na inteligência artificial do que neles mesmos para cuidar de dinheiro.
Decreto recupera contabilização de dispêndios até março do ano seguinte e permite regime distinto, trimestral ou anual, por diferentes unidades do mesmo grupo.
Entre as inovações, empresas iniciantes poderão ser beneficiadas por regras diferenciadas de agências regulatórias como a Anatel. Texto vai ao Senado.
Impacto faz parte da projeção da fabricante sueca no lucro com royaltes que pode deixar de receber no trimestre. Essa não é a primeira batalha entre as empresas. Em 2012, a Samsung pagou US$ 650 milhões à Ericsson.