
Oi Móvel: Todas as propostas de compra ainda estão à mesa
ATUALIZADA -A Oi também revisou as regras da venda da Oi Móvel no novo aditamento do plano de recuperação judicial, divulgado na noite de quinta-feira, 13/08. Agora a unidade produtiva isolada (UPI) Ativos Móveis terá a possibilidade de interessados celebrarem com a empresa um contrato de capacidade, cujo valor será levado em consideração na avaliação total da proposta. Na prática, a Oi está permitindo a prestação de serviços de transmissão de dados na modalidade take-or-pay pelo prazo de três, cinco ou dez anos, a critério do proponente interessado.
Segundo o presidente da Oi, Rodrigo Abreu, embora a prioridade esteja no momento com o consórcio formado pela Claro, TIM e Vivo, a proposta da Highline continua à mesa. “Todas as propostas continuam válidas. E, naturalmente, a proposta não é só valor, tem muitas coisas para negociar, independentemente de quem seja comprador. Mas se operação for vendida, não existe questionamento se ela é viável ou não. Não interessa se vou terceirizar a gestão da base ou não, continuo sendo o responsável pelas obrigações regulatórias."
Ele afirma que as duas propostas têm condições de serem aprovadas. “Existe viabilidade regulatória ou concorrencial em qualquer das propostas. Naturalmente algumas têm questões mais longas de análise e outras são mais rápidas e do ponto de vista regulatório. Mas os dois caminhos são viáveis, para os quais têm remédios, têm limites de frequência, regulações de outorga. Se não considerássemos viável, seria um contrassenso dar exclusividade para uma proposta que estamos negociando."
Após a data da publicação do edital da venda da UPI Ativos Móveis, a Oi poderá aceitar a proposta vinculante pelo maior valor, comprometendo-se a assegurar também o direito de cobrir a oferta desde que seja com valor mínimo de 1% acima do total. Isso é equivalente à soma do valor proposto a ser pago em dinheiro e do valor presente líquido (VPL) do contrato de capacidade oferecido.