Os secretários especiais de Desestatização e Privatização, José Salim Mattar, e o de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Paulo Uebel, pediram demissão nesta terça-feira, 11/8. A informação foi confirmada pelo próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, em entrevista coletiva no começo da noite.
“Houve uma debandada”, disse Guedes. Segundo o ministro, o secretário Mattar avisou que estava insatisfeito com o ritmo das privatizações. É bom lembrar que saiu um fato relevante da Telebras, uma das empresas à venda, condicionando a sua venda à participação de um banco público.
Já Uebel estaria insatisfeito com a decisão do governo de deixar a reforma administrativa para o próximo ano. Uebel era o responsável pela chefia da secretaria de governo digital, que está tocando os projetos de transformação digital. Ainda não há notícia se haverá alteração no time, que conta com Cristiano Heckert, secretário de gestão, e Luis Felipe Salim Monteiro, na secretaria de Governo Digital.
O anúncio de que os secretários deixam a pasta nos próximos dias se somam a outros afastamentos recentes. Há um mês, o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, deixou o cargo. Ele assumiu como economista chefe do banco BTG. Há duas semanas, o diretor de programas da Secretaria Especial da Fazenda, Caio Megale, também saiu. Na época, o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, avisou o mercado que vai deixar o posto neste mês de agosto.
Caso envolve o compartilhamento de dados entre o Ministério Público Eleitoral, Receita Federal e Tribunal Superior Eleitoral. Para o presidente do STF, Luiz Fux, a Corte vai decidir sobre o direito à privacidade, incluído o sigilo fiscal e bancário, sem a autorização prévia judicial.
Ex-conselheiro e vice-presidente da Anatel deixou a estatal para ser substituído por Waldemar Gonçalves Ortunho Junior, em abril de 2019, mas, agora, retoma à companhia com a nomeação do coronel para a direção da Agência Nacional de Proteção de Dados.
Consórcio vencedor reúne Accenture, a multinacional de RP Burson-Marsteller e o escritório Machado, Meyer, Sendacz, Opice e Falcão Advogados.
Benefício, que acabaria este ano, foi prorrogado para dezembro de 2021, por decisão do Congresso Nacional, que derrubou o veto do governo. A desoneração da folha é considerada essencial para as empresas de TI e Telecom. Governo diz que medida é inconstitucional.