O mês de junho confirmou que os serviços de banda larga fixa tiveram grande demanda na pandemia de Covid-19. O sexto mês do ano terminou com 33,94 milhões de usuários ativos, com adição de 212,54 mil novos acessos, de acordo com os dados divulgados pela Anatel. Mais uma vez, foram as prestadoras de serviços de Internet chegaram a 11,68 milhões de acessos ativos, com um incremento de 2,19%. Mas, a Anatel admite que há subnotificação no segmento.
Já as operadoras de grande porte- Claro, Oi, Sky e Vivo somaram 22,25 milhões de clientes, mas terminaram junho com um saldo negativo de 37,73 mil acessos. Dentre as grandes, apenas Claro e TIM adicionaram mais clientes do que desligaram. A Claro conectou 23,92 mil casas e terminou com 9,75 milhões de usuários (+0,25%). A TIM, por sua vez, adicionou 8,76 mil, encerrando junho com 623 mil clientes (+1,43%).
Na parte de tecnologia, a fibra ótica é a que mais cresce e muito pelo trabalho das prestadoras de serviços de Internet, que reunidas somam 48,7% do share. A Vivo vem em seguida, com 22,7%. Depois a Oi, com 12,4%. As empresas de Internet respondem por mais de 8 milhões de conexões em fibra, enquanto a Vivo tem 2,98 milhões, e a Oi, 1,62 milhões.
Resolução do impasse, que se arrasta, é urgente, até por conta da chegada do 5G e pela necessidade da implantação das antenas de pequeno porte, as small cells, afirmam CPFL, Copel e Neoenergia.
A adverência é feita pela advogada especializada em direito digital, Patrícia Peck. "Não basta arrumar a casa para estar protegido. A falta de uma liderença para cuidar da LGPD é um erro grave", pontuou.
Diretor da Associação Brasileira de Internet, Evair Galhardo, sustenta que 5G e Wi-Fi 6 são complementares, mas admite que por ser usada em faixa não licenciada, o Wi-Fi 6 vai se multiplicar muito mais rápido no País.
Em ação de produtores independentes, Augusto Aras sustenta que STF não pode modificar interpretação técnica da Anatel de que a Lei do Seac não se estende à internet.
"Somos um dos maiores registros do mundo e seguimos numa operação muito sólida", comemora Demi Getschko, diretor-presidente do NIC.br e um dos pioneiros da Internet no Brasil.