O Brasil, tem sim, com seus prós e contras, uma indústria nacional de componentes, que, aliás, é um pulmão existente e manteve as fábricas funcionando nos três primeiros meses da pandemia, observa Norberto Maraschin Filho, vice-presidente de Negócios de Consumo e Mobilidade da Positivo Tecnologia. Para o executivo, o incentivo à indústria nacional tem de ser menos baseado em ideologia e mais em estratégia.
"O coronavírus está determinando um repensar no efeito da globalização, mas no caso do Brasil, pensar em incentivo à produção nacional faz sentido para algumas áreas e não faz para outras. A Positivo Tecnologia está produzindo respiradores e esses equipamentos têm um dispositivo - essencial - que só tem um fornecedor no mundo, que fica na Suíça", observa o VP da fabricante.
No mercado de TI e Telecom, Maraschin Filho exemplifica o impacto da globalização ao falar da fabricação de baterias. A Positivo Tecnologia fabrica baterias, mas o lítio, elemento básico é produzido na Bolívia, no Chile e na Argentina. E parte dos componentes é feito na China. "O ecossistema funciona assim e é mesmo muito complexo o processo de fabricação e ele exige muita, muita tecnologia. O Brasil precisa pensar: onde podemos ser competitivos?", reforça. Assista a entrevista com o VP Norberto Maraschin Filho.
A Hash recebeu aporte liderado pelo fundo QED Investor. O montante será aplicado para escalar a infraestrutura de pagamentos, possibilitando o processamento de mais de R$ 1,5 bilhão ainda este ano.
Iniciativas podem envolver áreas, entre outras, como Inteligência Artificial, Mobilidade, Bioeconomia, Grafeno, Biofármacos e Manufatura 4.0.
Instituto de Ciência e Tecnologia SiDi, Samsung, NVIDIA Enterprise e Pure Storage são responsáveis pelo primeiro supercomputador do país. Máquina tem capacidade de fornecer 125 petaflops, o que significam dois milhões de notebooks trabalhando em conjunto para realizar tarefa similar. Instituto SIDI abre vagas para contratar profissionais de TI.
A afirmação é do cofundador da Decoupling.co, Thales Teixeira, sobre a digitalização do mundo acelerada pela Covid-19. Para o especialista, 2025 já chegou e exige uma readequação imediata das empresas por sobrevivência.
O secretário Nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano, Tiago Queiroz, disse que há projetos especiais como o água 4.0 e saúde 4.0. A deputada federal do PP/SC, Angela Amin, reforçou que as pessoas são a síntese das cidades inteligentes e é preciso um esforço para capacitar gestores públicos municipais e estaduais.