Sem a desoneração da folha de pagamento - caso realmente o veto do presidente Jair Bolsonaro seja mantido pelo Congresso Nacional - software e serviços vão perder vez no Brasil e o custo pode ser o do País ficar fora da transformação digital, adverte o presidente-executivo da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação, Brasscom, Sergio Paulo Gallindo.
"O processo só se encerra quando os vetos forem examinados pelo Congresso Nacional e mantidos. Até lá, vamos negociar muito com todo o ecossistema político. A desoneração da folha, estamos convictos, é uma política pública estruturante que respondeu além das expectativas no setor", adiciona o executivo. Gallindo afirma que a Brasscom é favorável à Reforma Tributária. "Ela sim é o remédio de todos os males, inclusive, para perenizar a desoneração da folha", adiciona.
Mas até que a Reforma Tributária não aconteça, a prorrogação da folha de pagamento por mais um ano - até dezembro de 2021 - tem como objetivo ser uma medida cautelar para preservar empregos. "Aconteceu um acordo para que ela durasse um ano mais. Há empregos em risco em TI e em outros setores beneficiados como call center e construção civil, que se mostraram resilientes nesse período de pandemia", ressalta.
Gallindo adverte que muitos dos trabalhos de software e serviços no Brasil são para outros países e se há instabilidade- e agora há uma grande instabilidade- muitas empresas vão definir se esperam uma reversão ou se remanejam os profissionais para outros países. "Será que vai dar tempo para mudar o veto? Essas empresas têm de pensar muito rápido e isso pode custar bem caro ao País", adianta. Um estudo da Brasscom mostra que se a desoneração da folha for vetada, em seis anos, 97 mil vagas vão ser fechadas e pior: 303 mil novas oportunidades deixarão de ser criadas, o que significa a perda de 400 mil oportunidades de trabalho. Assistam a entrevista com o presidente-executivo da Brassom, Sergio Paulo Gallindo.
Fábricas no Brasil tocam a transição para os modelos SSD e respondem ao aumento na demanda das memórias, mas temem o fim dos incentivos em 2022.
A partir desta segunda-feira, 01/02, entra em funcionamento no Brasil a primeira fase do Open Banking , cuja regulação será implementada de forma gradual, faseada e evolutiva, até 15 de dezembro de 2021.
Videoconferência, já permitida para as renovações, também poderá ser usada na primeira emissão de certificados digitais. ITI - Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, responsável pela ICP-Brasil, vai definir bases públicas para confirmação da biometria.
A Liferay comemora 10 anos na América Latina ampliando sua atuação no Centro-Oeste. Para tocar os negócios na capital brasileira, a empresa contratou Bruno Bergamaschi, ex-IBM e Gartner.