Empresas de serviços de tecnologia da informação estão recebendo queixas dos clientes pela dificuldade em realizar o pagamento do FGTS por meio do portal Conectividade Social, gerenciado pela Caixa Econômica Federal. Com instabilidade, a navegação é interrompida, não sendo possível emitir a guia de recolhimento ou com exportação de dados incorretos.
O recolhimento do fundo de garantia por tempo de serviço por postergado e parcelado como uma das medidas de resposta econômica à pandemia da Covid-19. Nesta terça, 7/7, vence a primeira parcela. Procurada por esta Convergência Digital, a Caixa indicou que a instabilidade é fruto da alta demanda do portal.
“Mais de 900 mil empresas aderiram à suspensão da arrecadação pela MP 927. Nos momentos de maior concentração de acesso, o portal pode apresentar intermitências, sendo recomendado o acesso em horários alternativos”, informou à CEF.
No endereço eletrônico para comunicações com a Caixa, as empresas já pedem medidas que permitam adiar esse primeiro vencimento, ou que abatam as multas por atraso até que a situação do portal tenha sido regularizada ou superado o congestionamento.
A Caixa aponta, no entanto, que é somente o operador da regra. “Quanto à prorrogação do prazo para o pagamento, esclarecemos que a Caixa, na qualidade de Agente Operador do FGTS, cumpre com as determinações legais e adota as providências necessárias para operacionalização do Fundo de Garantia. Conforme estabelece a MP 927/20, o pagamento das obrigações referentes às competências março, abril e maio de 2020 deve ser quitado em até seis parcelas mensais, com vencimento no sétimo dia de cada mês, a partir de julho de 2020”.
Usuários têm relatado instabilidades no Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional – Declaratório (PGDAS-D) , desde sexta-feira (15). Em nota, Fisco diz que a área técnica está trabalhando no reparo com prioridade.
Com a definição dos novos valores, foi desbloqueado o envio de eventos periódicos no sistema eletrônico de registro das informações trabalhistas.
Solução criada pela RNP faz parte de projeto para criação de um ‘datalake’ educacional, em desenvolvimento pela do Ministério da Educação.