Com 5.612 novas antenas de celular instaladas nos últimos 12 meses, o Brasil superou a marca de 100 mil estações radio-base instaladas no país. Como se trata de quantidade semelhante a países bem menores territorialmente, o próprio mercado lamenta a dificuldade de expandir a rede de telefonia móvel.
“O número de antenas, apesar do avanço expressivo, ainda está muito aquém da necessidade de cobertura no país para promover uma maior inclusão digital”, afirma o presidente do Sinditelebrasil, Marcos Ferrari. “Instalar antenas no Brasil, mesmo tendo investimentos disponíveis para tal, não é tarefa fácil. Há no País mais de 300 leis municipais que dificultam e muitas vezes impedem a instalação dessa infraestrutura.”
A demanda avança em ritmo muitas vezes superior à liberação de novas instalações nas cidades. Segundo as operadoras, a cada minuto 33 novos chips de 4G são ativados no país.
“Em grandes metrópoles brasileiras, existem mais de 4 mil pedidos de instalação de antenas apresentados pelas operadoras e aguardando licenciamento pelas prefeituras. Esses pedidos representam cerca de R$ 2 bilhões em investimentos.
Caso os mais de 4 mil pedidos tivessem sido aprovados pelas prefeituras de grandes cidades, o ritmo de expansão seria praticamente o dobro. Mas uma série de legislações municipais antigas tem dificultado a expansão das redes”, insiste o Sinditelebrasil.
Das antenas instaladas nos últimos 12 meses, o maior avanço se deu na tecnologia 4G, com a instalação das redes em 477 novos municípios, no período de 12 meses. As redes de 4G estão operando em 4.950 municípios, onde moram 97,3% da população brasileira. Foram ativados 17,3 milhões novos chips 4G em 12 meses, o que representa um crescimento de 12% no período entre maio de 2019 a abril de 2020. Ao todo, 157,2 milhões de chips 4G estão em operação.
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