Sondagem realizada pela Abinee aponta que 69% das empresas consultadas sentiram pressões acima do normal nos preços de componentes e matérias-primas. Esse percentual está em ascensão desde o início do ano, uma vez que no mês de dezembro de 2019, apenas 21% das entrevistadas haviam dado essa indicação.
Entre os principais fatores que estão gerando a elevação nos preços de componentes e matérias-primas, a desvalorização cambial foi citada por 71% das entrevistadas.Vale lembrar que, em dezembro do ano passado, o dólar estava sendo cotado a R$ 4,11 (média mensal), passando para R$ 5,33 em abril de 2020 e aumentando para R$ 5,64 em maio.
Ainda referente a essa questão, além da desvalorização cambial, também foram citados outros motivos para o acréscimo nos preços de componentes e matérias-primas, tais como:
- elevação no preço de fornecedor estrangeiro (adquirido por importação), indicado por 49% das entrevistadas;
- aumento do preço dos componentes ou matérias-primas de fornecedor no mercado interno, citado por 47% das empresas.
As entrevistadas relataram, também, que o aumento no preço dos fretes marítimo e aéreo está elevando os custos de aquisição de componentes ou matérias-primas.No caso de outros custos, tais como de energia, água, impostos, entre outros, o comportamento foi diferente, com redução de 37% para 23% no número de empresas que citou pressões nestes custos.
Para o centro brasileiro, localizado no Rio de Janeiro, a empresa de satélite contratou 10 funcionários, que serão responsáveis pelo atendimento a clientes no país e em toda a América Latina.
Em entrevista à CDTV, o executivo falou sobre os três objetivos estratégicos para 2021: reforma tributária digna para desonerar o emprego; formação de talento e medidas para garantir o uso intensivo de dados.
Apesar da crise econômica agravada pela Covid-19, o setor de TI e Comunicação cresceu 2.4% no ano passado, de acordo com dados da Brasscom. O segmento de software e serviços gerou R$ 216,1 bilhões, com crescimento de 5,1% e o de telecom, R$ 240,5 bilhões, mas com uma queda de 0,4%. Setor respondeu por 6,8% do PIB nacional.
"O Brasil não tem de ser um celeiro de mão de obra, um BPO. Temos de fazer tecnologia. Mas falta política pública. Em 20 anos, nada aconteceu", lamenta o CEO da Plusoft, Solemar Andrade.