O presidente do Santander, Sérgio Rial, ao participar do debate entre os presidentes das instituições financeiras no CIAB Febraban 2020, nesta terça-feira, 23/06, não poupou críticas aos chatbots atuais. Segundo ele, os bots terão de ser 'menos chatos' e mais interativos com o correntista.
"Os chatbots hoje não são interativos como queremos e podemos fazer. E digo que a Inteligência Artificial não pode ser tão robotizada como está agora. Ela precisa ser mais humana", detalhou o executivo. O capital humano do back office terá um papel predominante no novo modelo bancário definido pelas plataformas digitais.
"Os humanos terão de ser de qualidade para tratar dessa demanda do correntista de ser atendido em segundos. Cada vez mais a simbiose entre tecnologia e negócios vai acontecer. Os líderes que vão surgir no setor bancário terão de conciliar conhecimento técnico e de negócios", reforçou. Rial lembrou que a digitalização dos serviços bancários e a massificação deles- como está acontecendo com as contas digitais oriundas do Auxílio Emergencial, criado pelo governo e capitaneado pela Caixa - provoca um novo modelo de competição. "Serviços farão a diferença, não a infraestrutura utilizada e precisamos pensar muito nisso", completou.
A afirmação é do cofundador da Decoupling.co, Thales Teixeira, sobre a digitalização do mundo acelerada pela Covid-19. Para o especialista, 2025 já chegou e exige uma readequação imediata das empresas por sobrevivência.
O secretário Nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano, Tiago Queiroz, disse que há projetos especiais como o água 4.0 e saúde 4.0. A deputada federal do PP/SC, Angela Amin, reforçou que as pessoas são a síntese das cidades inteligentes e é preciso um esforço para capacitar gestores públicos municipais e estaduais.
Já está disponível para consulta o edital de seleção das 15 empresas âncora do IA² MCTI, programa de aceleração tecnológica em inteligência artificial que visa aumentar a competitividade brasileira através da inovação aberta.
Estatal de TI montou uma Unidade de Desenvolvimento para experimentos e simulações em IoT voltada à transformação digital e ao Plano Nacional de Internet das Coisas.
Segundo MCTI, cada R$ 1 em renúncia fiscal virou R$ 3,50 em investimentos. Dados relativos a 2019 indicam que regime beneficiou 2.288 empresas, em 12 mil projetos.