O Serpro e a Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia lançaram uma ferramenta de análise de dados sobre abertura e fechamento de empresas no Brasil. Chamado ‘Mapa de Empresas’, a aplicativo permite a análise de mercados, concorrência, clientes e fornecedores por tipo de atividade econômica dos empreendimentos.
"Criamos a ferramenta para impulsionar os negócios com dados precisos. Devemos abrir todos os dados que subsidiem decisões dos empresários e do próprio governo sobre as oportunidades e desafios para empreender no país", diz o secretário especial de Desburocratização, Paulo Uebel.
O ‘Mapa’ é fruto da integração digital empreendida pela Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim), coordenada pelo Ministério da Economia e que reúne entidades representativas das 27 Juntas Comerciais. Nas Juntas, são registradas abertura, alterações e encerramento das empresas do país. Agora, os dados regionalizados são obtidos mais rapidamente e é possível cruzá-los de forma mais organizada.
Informações extraídas do Mapa demonstram que o Brasil encerrou o 1º trimestre deste ano com 18.296.851 empresas ativas. É um saldo positivo de mais de meio milhão de empresas (no total, 554.579 a mais). Foram abertas 846.957 empresas e fechadas, no período, 292.378.
As atividades de maior crescimento foram de ‘cabeleireiros, manicure e pedicure’, com 45.397 empresas abertas; ‘comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, com 42.864 empresas; ‘promoção de vendas’, 36.120; ‘obras de alvenaria’, 29.929; e ‘fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consumo domiciliar’, 23.383.
A atualização do ‘Mapa de Empresas’ será mensal. "Com a solução, é possível ter rapidamente uma radiografia do mercado brasileiro", observa o presidente do Serpro, Caio Mario Paes de Andrade. "A ferramenta permite a obtenção de dados de negócios livremente, possibilitando obter insights para a tomada de decisões".
O aporte previsto no País é de R$ 70 milhões, muito abaixo, por exemplo do que está sendo feito em países como China, Coreia e Espanha, lamentou o consultor de IA, Eduardo Prado, ao participar do 5x5 TecSummit. Ele advertiu que a transformação digital não acontecerá sem que se mexa nas cabeças das pessoas.
O diretor geral da AWS Brasil, Cleber Morais, enfatiza que 2020 foi o ano da disparada na transformação digital e destaca que as instituições financeiras da América Latina estão investindo 76% acima do ano passado em IaaS, PaaS e SaaS.
Por Ed Solis*
De acordo com a consultoria Omdia, o mercado de redes gerenciadas em nuvem cresce a uma taxa anual composta de 28,7%, com receitas de equipamentos previstas em US$ 5,5 bilhões
Por Srinivasa Raghavan*
Se as empresas obtiverem melhor visibilidade do custo de cada serviço em nuvem que utilizam, poderão encontrar o equilíbrio certo entre eles, reduzir as despesas operacionais e obter o melhor valor possível da nuvem.