Para viabilizar um ecossistema propício ao desenvolvimento da Inteligência Artificial no Brasil, o professor da Universidade Federal de Goiás, Anderson Soares, defende uma profunda integração da academia com o setor privado. A relação é positiva tanto para gerar soluções efetivas para problemas reais do mercado como alimenta o conhecimento acadêmico.
Em entrevista para o Convergência Digital Em Pauta, Soares mostra resultados dessa combinação: soluções em uso baseadas em teses de mestrado. Caso do sistema de inteligência artificial que avalia a probabilidade de crises em doentes crônicos, que já monitora 3 milhões de pacientes.
“É uma solução muito original, um golaço da ciência brasileira, vencedora do prêmio Johnson & Johnson de inovação no ano passado. A solução é usada em operadoras de saúde consegue saber com seis a 12 meses de antecedência quais os pacientes crônicos terão uma fase aguda”, explica o professor. A ferramenta incentiva os atendimentos preventivos, de forma eletiva, sem os custos de emergência. "Temos um caso prático. Uma senhora foi salva depois de descobrir que estava com 99% de obstrução coronária e foi possível detectar antes de um infarto. Salvou a vida dela", comora.
Também em implantação prática está o sistema desenvolvido para correção de provas no ensino público de Goiás. “Hoje não sabemos se divergência da máquina, da solução de inteligência artificial, é um erro ou é da própria divergência entre os corretores humanos. Porque comparado ao corretor humano ela dá uma divergência entre 50 a 80 pontos. Mas 80 pontos também é a divergência média entre corretores humanos.”
Para o professor da UFG, o empreendedorismo precisa andar junto do ensino. “Existem grandes projetos no varejo, na energia, na saúde acontecendo. A Inteligência Artificial chegou para ficar", sustenta. Assistam a participação do professor Anderson Soares no Convergência Digital em pauta.
De 3.080 solicitações aprovadas com mérito na Chamada 16/2020, apenas 396 vão receber as bolsas efetivamente.
A Hash recebeu aporte liderado pelo fundo QED Investor. O montante será aplicado para escalar a infraestrutura de pagamentos, possibilitando o processamento de mais de R$ 1,5 bilhão ainda este ano.
Iniciativas podem envolver áreas, entre outras, como Inteligência Artificial, Mobilidade, Bioeconomia, Grafeno, Biofármacos e Manufatura 4.0.
Instituto de Ciência e Tecnologia SiDi, Samsung, NVIDIA Enterprise e Pure Storage são responsáveis pelo primeiro supercomputador do país. Máquina tem capacidade de fornecer 125 petaflops, o que significam dois milhões de notebooks trabalhando em conjunto para realizar tarefa similar. Instituto SIDI abre vagas para contratar profissionais de TI.