A Huawei subiu o tom com os Estados Unidos em sua primeira resposta oficial à decisão do governo Trump de restringir seu acesso a suprimentos globais de chips. A fabricante classificou a medida como arbitrária. “Esperamos que nossos negócios sejam inevitavelmente afetados. Vamos tentar o máximo possível para encontrar uma solução”, disse o presidente Guo Ping, em seu discurso na cúpula anual de analistas da Huawei nesta segunda-feira, 18/05.
“Sobrevivência é a palavra-chave para nós no momento”, acrescentou Guo. O executivo disse ainda que a Huawei está comprometida em cumprir as regras dos EUA e aumentou significativamente seu estoque, pesquisa e desenvolvimento para atender às pressões norte-americanas.
A decisão do Departamento de Comércio dos EUA - tomada na sexta-feira, 15/05 - amplia a autoridade do país para exigir licenças de vendas para a Huawei de semicondutores fabricados no exterior com a tecnologia norte-americanas, ampliando seu alcance para interromper as vendas da segunda maior fabricante mundial de smartphones.
A empresa foi incluída na “lista de entidades” do Departamento de Comércio há um ano devido a preocupações de segurança nacional, em meio a acusações de Washington de que a empresa violou sanções dos EUA ao Irã e que é capaz de espionar clientes de seus equipamentos. A Huawei tem negado as acusações.
Guo disse que a Huawei gastou 18,7 bilhões de dólares comprando de fornecedores norte-americanos no ano passado e continuaria comprando deles se o governo dos EUA permitir. Ele disse que os clientes apoiaram a empresa, mas reconheceu que ficou mais difícil conquistar contratos desde que a empresa foi adicionada à lista de entidades.
A empresa teve que reescrever 60 milhões de linhas de código e investir mais de 15 mil homens/ano em pesquisa e desenvolvimento, em uma tentativa de lidar com as pressões criadas ao ser colocada na lista de entidades. O presidente da fabricante acrescentou que a Huawei se comprometeu a cumprir todas as regras e regulamentos impostos pelo governo dos EUA, mas, apesar de seus esforços, as retaliações prosseguiram criando problemas efetivos para oos negócios.
*Com agências de noticias
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