A digitalização dos serviços públicos e o consequente incentivo para que as transações entre cidadãos e governo se deem via internet exige a disseminação de recursos de autenticação online. Por isso mesmo a recém publicada Estratégia de Governo Digital prevê uma série de iniciativas voltadas à massificação do uso do certificado digital, a começar pela meta de reduzir o preço, que hoje varia de R$ 100 a R$ 250, para R$ 50 por ano até 2022.
Segundo o secretário de governo digital, Luis Felipe Monteiro, isso será possível com ajustes nas regras da Infraestrutura de Chaves Públicas brasileira, a ICP-Brasil. A ideia é adotar novas ferramentas de validação que influenciem diretamente no custo de emissão dos certificados digitais.
“O modelo de negócios de certificado digital é uma grande parceria, executada pela iniciativa privada mas regulada pela ICP Brasil. E na ICP Brasil estamos simplificando as exigências para emissão do certificado digital. Aquilo que foi construído em 2001, quando nasceu a ICP Brasil, já foi superado tecnologicamente em 2020”, afirma Monteiro.
Ele acredita que o mercado vai responder aos incentivos e o resultado será o aumento na escala dos certificados. “Há hoje muitas condições de provar que o cidadão é quem ele está dizendo que é. Tem videoconferência, validação facial, validação biométrica, interoperabilidade de dados, uma série de recursos capazes de reduzir o encargo que o empresário emissor de certificado digital tem que suportar. Reduzimos essa regulação, damos, por meio de transformação digital mais tecnologia, e consequentemente os preços caem e a escala deve subir. É possível chegar aos R$ 50 e o mercado está muito dedicado em adotar rapidamente as desburocratizações para gerar eficiência e reduzir custos.”
Com a definição dos novos valores, foi desbloqueado o envio de eventos periódicos no sistema eletrônico de registro das informações trabalhistas.
Solução criada pela RNP faz parte de projeto para criação de um ‘datalake’ educacional, em desenvolvimento pela do Ministério da Educação.
Migração envolveu quase 300 aplicações distintas e distribuídas, conta Edilson Albuquerque, gerente de infraestrutura do Itaú Unibanco. "É como trocar a turbina do avião em pleno voo", adiciona o vice-presidente da Oracle, José Eduardo Ferreira.