Sem um compromisso formal, a maioria das empresas de Tecnologia está se esforçando para não demitir os seus profissionais por conta da redução dos contratos e de serviços provocada pela pandemia de coronavírus, revelou o presidente-executivo da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação,
Brasscom, Sergio Paulo Gallindo, nesta quinta-feira, 09/04. A entidade comemorou os números alcançados em 2019: o setor de TICs gerou 42 mil novos postos de trabalho, chegando a 1,56 milhão de empregos.
"TI e serviços geraram 23 mil novas vagas, Telecom gerou 8 mil novas vagas e a grande surpresa foi a TI in house, feita por empresas que não são de tecnologia como os bancos e indústrias, que gerou 11 mil novas vagas. Foi um resultado que mostra a força do segmento", reforçou o presidente-executivo da Brasscom. Gallindo admitiu que a Covid-19 está obrigando a uma revisão dos planejamentos. 2020 será um ano de estagnação e a retomada em 2021 depende de quanto tempo haverá a paralisação da economia.
"Numa versão conservadora, acreditamos que a volta do crescimento será em 2022. Ainda assim, refizemos o estudo e mostramos que - mantida a desoneração da folha de pagamento, TICs vai gerar, em 2025, 198 mil novas vagas. Sem a desoneração - que tem vigência até o dia 31 de dezembro de 2020, a situação muda muito. A projeção é de uma perda de 137 mil profissionais. Será um retrocesso a 2010", afirmou.
Os números da Brasscom mostram que o Brasil chegou a quase R$ 500 bilhões de receita e representou 6,8% do Produto Interno Bruto nacional. O segmento de TI e Serviços teve uma receita de R$ 205,6 bilhões. Telecom ficou em R$ 241,5 bilhões. Já a TI in House gerou uma receita de R$ 47,6 bilhões.
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Por Luis Banhara*
À medida que o conceito de trabalho se descola dos escritórios, mesmo que parcialmente, surgem novos desafios de segurança. A superfície de ataque foi ampliada.
Vice-presidente para setor público na AWS, Teresa Carlson, e Indra Nooyi, membro do board da Amazon e ex-CEO e chairman da PepsiCo, admitiram que a Covid-19 tem provocado crises existenciais em muitas pessoas e que, há, sim, um forte e um injusto desequilíbrio para as mulheres.
Pesquisa nacional, realizada pela Assespro-Paraná e pela UFPR, mostra a desigualdade econômica do país. No Nordeste, em Sergipe, a média salarial é de apenas R$ 1.943.00. Em São Paulo, essa média sobe para R$ 6.061,00. Outro ponto preocupante: a diferença salarial entre homens e mulheres segue acima de dois dígitos.
Ainda que a LGPD não exija qualificação específica, o mercado busca profissionais com conhecimento na área. Formação pode custar até R$ 6 mil, observou Mariana Blanes, advogada e sócia do Martinelli Advogados, ao participar do CD em Pauta.
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