O Conselho Monetário Nacional disse nesta quinta-feira, 26/03, que as fintechs do país poderão obter financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES, uma vez que seus canais de financiamento habituais secaram devido às tensões do mercado relacionadas ao coronavírus.
A autoridade também disse que as fintechs poderão emitir cartões de crédito como uma fonte alternativa de receita. E que agora os fundos de private equity poderão controlar as fintechs que trabalham como sociedades de crédito direto, mas apenas indiretamente. Tradicionalmente, o Banco Central coloca restrições à possibilidade dos fundos de private equity comprarem instituições financeiras.
Fintechs brasileiras normalmente financiam seus negócios principalmente por meio de acordos de securitização no mercado de capitais. Mas a fuga dos investidores em meio à pandemia de coronavírus bloqueou principalmente esses canais.
“O crédito secou abruptamente para as fintechs. Então, esperamos que as novas regras levem a uma volta a normalidade”, disse à agência Reuters o presidente da ABCD, associação que reúne empresas de crédito digital, Rafael Pereira.
Em um comunicado, o conselho monetário disse que as fintechs são capazes de alcançar pequenos empresários, mesmo indivíduos sem banco, e podem ajudar o governo a implementar políticas públicas. Não especificou quais serviços as fintechs podem fornecer em parceria com o governo.
* Com informações da Reuters
Decreto recupera contabilização de dispêndios até março do ano seguinte e permite regime distinto, trimestral ou anual, por diferentes unidades do mesmo grupo.
Entre as inovações, empresas iniciantes poderão ser beneficiadas por regras diferenciadas de agências regulatórias como a Anatel. Texto vai ao Senado.
Impacto faz parte da projeção da fabricante sueca no lucro com royaltes que pode deixar de receber no trimestre. Essa não é a primeira batalha entre as empresas. Em 2012, a Samsung pagou US$ 650 milhões à Ericsson.
Flávio Hott, gerente de produto para Energia da fabricante, disse ainda que smart grids em 4G, e depois no 5G, são investimentos efetivos para melhorar o desempenho operacional das redes.