Há cinco anos surgia o Coletivo Periféricas, na comunidade Amaralina, em Salvador, fundada pela Geisa Duarte, uma menina nascida e criada na comunidade, mas com o privilégio de estudar em uma escola particular. À CDTV, do portal Convergência Digital, Geisa Duarte, conta que a proposta inicial foi fazer os jovens se apropriarem das mídias sociais. Depois passou por ensinar programação para a inserção do mercado de trabalho.
"Ensinamos a fazer site, a fazer aplicativo, e estamos inserindo na robótica. Fazer o jovem pensar a tecnologia, pensar computacional e ver a tecnologia resolvendo problemas reais é muito gratificante", conta Geisa Duarte, que participou da 14ª edição do Dia Internacional de Segurança em Informática (DISI), realizada pelo CAIS/RNP, no dia 13 de março, no Rio de Janeiro.
A robótica é um dos projetos mais cobiçados do Coletivo Periféricas. "Muitos jovens usam o celular e nunca viu um celular por dentro. A robótica nos ajuda a pensar e a criar. E no nosso caso, trabalhamos muito com a sucata. Lembrando que em muitos dos lugares onde estamos não há Internet fixa, não há 3G. A internet chega por meio de roteadores 'libertados'", conta Geisa Duarte. Para quem quiser ajudar o Coletivo Periféricas, o site de acesso é: www.perifericas.com.br Assistam a entrevista com Geisa Duarte.
Proposta de debate foi feita pelo deputado Vitor Lippi (PSDB/SP). Parlamentares querem convocar a estatal, o ministério das Comunicações, o TCU e o ministério da Defesa. Contrato com a Viasat será central no debate.
Desenvolvida pelo NIC.br, ferramenta permite identitificar acesso à internet, redes disponíveis, medições de desempenho e pode chegar às 140 mil escolas estaduais e municipais.
A Internet se tornou o ar que respiramos e para os jovens mais ainda e cabe aos pais terem a noção que segurança da informação é educação de base, recomenda o pesquisador de ameaças na Trend Micro e fundador da comunidade Mente Binária, Fernando Mercês.
"Tem uma série de regras de educação, valores da família, formas de se comportar que não valem só para o jogo, para a rede social, valem para a vida”, diz a professora e psicoterapeuta, Ivelise Fortim.
"Vamos ouvir mais do que falar. Os pais precisam fazer os filhos falarem como atuam na Internet. É uma aprendizagem mútua e necessária", recomenda a analista de segurança Miriam von Zuben.