A Dell não está com escassez de componentes na fábrica de Hortolândia, São Paulo, por conta do fechamento das fábricas dos fornecedores na China, assegurou o presidente da Dell Technologies no País, Luis Gonçalves. O executivo admite a preocupação - uma vez que para o combate ao Coronavírus, muitas fábricas seguem fechadas - mas garantiu que, no momento, a produção da Dell no País está com mais demanda pela escassez constatada em outros fornecedores do mercado nacional.
"Estamos produzindo e, neste momento, nossa rotina só foi alterada pelo aumento da demanda, mas é claro que há uma preocupação com o que pode vir pela frente caso haja uma piora no quadro do Coronavírus, mas não há, agora, nenhum sinal de efeito na produção local no Brasil", assegurou Gonçalves, em encontro com a imprensa nesta quinta-feira, 05/03, em São Paulo.
Com relação ao aumento do dólar, Gonçalves admite que o repasse será inevitável para o preço ao consumidor, mas lembra que o Brasil se tornou uma referência mundial por saber tratar a moeda local frente a moeda global ao longo dos anos.
O executivo garantiu: os planos da Dell para 2020 no Brasil não passaram por nenhuma revisão. "Não é a primeira crise que enfrentamos nesses 20 anos e certamente não será a última. Não temos um plano B para o dólar. Mas se for o caso, vamos sentar com nossos clientes e negociar. Sempre foi feito assim", completou.
Tecnologia da Informação veio em segundo lugar, de acordo com o estudo da KPMG. Segundo a consultoria, foram realizadas 1.117 fusões e aquisições no Brasil em 2020. A presença dos fundos de Venture Capital foram relevantes para os novos negócios.
Fábricas no Brasil tocam a transição para os modelos SSD e respondem ao aumento na demanda das memórias, mas temem o fim dos incentivos em 2022.
A partir desta segunda-feira, 01/02, entra em funcionamento no Brasil a primeira fase do Open Banking , cuja regulação será implementada de forma gradual, faseada e evolutiva, até 15 de dezembro de 2021.
Videoconferência, já permitida para as renovações, também poderá ser usada na primeira emissão de certificados digitais. ITI - Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, responsável pela ICP-Brasil, vai definir bases públicas para confirmação da biometria.