A NEC Brasil firmou uma parceria com a empresa israelense de defesa cibernética Cybereason para a proteção de dispositivos de médias e grandes empresas no País. Em visita ao Brasil, nesta quarta-feira, 11/12, o co-fundador e CEO da Cybereason, Lior Div, assumiu que a segurança da Informação avançou muito mais rápido do que governos e empresas pensavam e investiram.
"Desde 2017, com o Wanna Cry, o mundo da segurança da Informação mudou radicalmente. O mundo está muito conectado e isso só tende a trazer mais vulnerabilidade. Segurança da Informação é essencial", afirmou. Sobre os hackers brasileiros, Cybereason fez uma definição: eles são únicos. "O hacker brasileiro não quer atacar o mundo. Ele ataca internamente. É diferente do hacker russo, do europeu. Ele pensa na própria fronteira", afirma.
Indagado se a ação da Prosegur - que desabou os sites no mundo por conta de um ataque de ransomware na matriz, na Espanha - foi a mais correta, Div disse que não. "A melhor ação é ser pró-ativo, identificar o ataque, mitigar e impedir que ele cause estragos. A cibersegurança não pode ser reativa. Ela tem de ser pró-ativa", frisou.
O 5G e a Internet das Coisas são novos elementos na segurança da informação. "Quanto mais coisa conectada, mais vulnerabilidade", reage. A parceria entre a NEC e a Cibereason fortalece a atuação da fabricante no segmento voltado à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais. "Ir além do compliance será uma obrigação com a nova legislação. As empresas, agora, terão de se adequar por força de lei", afirma Lior Div.
O vice-presidente de Segurança da NEC no Brasil, Rogério Reis, diz que a solução da Cibereason servirá para proteção de servidores na nuvem, computadores e celulares, além dos sensores de Internet das Coisas. "O malware é o objeto a ser evitado. Ele não pode rodar na máquina e a solução da Cibereason permite essa ação", completa o executivo. Expectativa da NEC Brasil é ter uma receita variando entre cinco e 10 milhões de dólares com negócios de segurança junto às médias e grandes empresas na segurança da informação.
Primeiro patch tuesday de 2021 corrigiu 83 vulnerabilidades no sistema operacional Windows, Edge, Office, Visual Studio, .Net Core Engine e SQL Server, entre outros. Atenção total ao CVE-2021-1648, um bug no serviço splwow64 do Windows que pode permitir que um invasor eleve seu nível de privilégio.
Questionada pela CVM, a companhia admitiu que houve, sim, vazamento de dados, mas preferiu não confirmar quais foram. Também admitiu que recebeu pedido de resgate dos hackers. Embraer disse ainda que os sistemas de TI já estão reestabelecidos.
Firmado inicialmente em 2018, contrato por inexigibilidade de licitação envolve suporte e assinatura do sistema de continuidade GDPS.
Depois de admitir que houve o vazamento de informações de 16 milhões de brasileiros na semana passada, uma nova falha foi denunciada pelo jornal O Estado de São Paulo. Dados teriam ficado exposto por pelo menos seis meses.