Eleita como uma das prioridades da estratégia nacional para a internet das coisas, a vertical ‘Cidades’ é a terceira (antes indústria e agro) a ganhar uma Câmara de discussões entre governo, setor privado, academia e Parlamento, chamada de ‘Cidades 4.0’. Com ela, o Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações busca reorganizar os incentivos às cidades digitais, repaginadas como Cidades Inteligentes Sustentáveis.
“O primeiro passo será um sistema informatizado para conhecer a realidade das cidades. Hoje temos bons projetos de cidades inteligentes, exemplos como Campinas e Curitiba, mas são casos isolados. Vamos colocar indicadores no sistema e a partir daí saberemos quem somos no que diz respeito às Cidades 4.0”, explicou o secretário de Telecomunicações do MCTIC, Vitor Menezes.
Segundo ele, “será instituída uma política pública, via Decreto presidencial, baseada em recomendações da União Internacional de Telecomunicações, com o modelo de maturidade e um framework de como fazer a avaliação dessas cidades”.
O modelo leva em conta níveis de 1 a 5, começando por aqueles com algum planejamento para se tornar inteligente, passando para aquelas com ações alinhadas a esse planejamento, pelas que têm implementação, as que já saltaram para a integração entre serviços e outras unidades da federação e finalmente aquelas efetivamente implantadas e em fase de otimização.
Os diagnósticos vão alimentar a recém instituída Câmara Cidades 4.0, que já nasce associada a um acordo de cooperação entre o MCTIC e o Ministério de Desenvolvimento Regional para desenvolver um novo programa de estímulo às cidades digitais. Segundo estima o secretário de Telecomunicações, esse novo plano deve ser apresentado até o fim do primeiro semestre de 2020.
O cabo ligará Fortaleza a Sines, em Portugal, anunciou o ministro das Comunicações, Fabio Faria. A obra será feita pela EllaLink, que promete uma estrutura capaz de proporcionar um tráfego de dados a 72 Terabits por segundo (Tbps) e latência de 60 milissegundos. Serão lançados 6 mil quilômetros de cabos submarinos.
Como destaca o professor Silvio Meira, no Brasil onde a desigualdade aumenta, “a gente vai ter que ser muito competente para desenhar serviços que possam ser usados realmente por todo mundo e não só por quem tem acesso à conectividade".
Texto permite uso dos recursos, cerca de R$ 1 bilhão por ano, por serviços no regime privado, como a oferta de banda larga. Mas como ressaltado na votação, como não é impositivo, haverá conflito com a PEC dos Fundos.
Levantamento mostra o País em 42º entre 50 pesquisados e avalia nível de conhecimento atual sobre risco cibernético e a relevância das iniciativas para promover educação e treinamento.
Nova pesquisa TIC Covid, do Cetic.br, reforça que a alternativa do home office se deu predominantemente entre os mais ricos e escolarizado. Apenas 20% dos patrões ofereceram aplicações de segurança.
Estudo mostra que na região, 77 milhões de pessoas não tem acesso à internet. No Brasil, que puxa os índices agregados para cima, diferença é gritante entre grandes e pequenas propriedades. Levantamento mostra que 244 milhões de pessoas na AL não têm acesso à Internet.