Os gastos totais com TI em 2019 vão bater em US$ 3,7 trilhões – cerca de R$ 15 trilhões – o que representa uma alta de 0,4% em relação sobre 2018, segundo projeções da consultoria Gartner. O movimento deve ser mais forte em 2020, quando as estimativas apontam para crescimento de 3,7%.
Segundo analisa a consultoria, os investimentos para atender exigências regulatórias estão na prioridade das empresas. A começar por segurança. Os gastos cresceram 10,5% até aqui em 2019, sendo que os aportes para garantir segurança em ambientes de computação em nuvem devem crescer 31,2% ao longo dos próximos cinco anos.
Segundo a Gartner, investimentos nessa área envolvem não apenas a segurança contra ataques, mas para garantir compliance com tarifas e políticas comerciais, direitos de propriedade intelectual e as cada vez mais comuns regras de proteção à privacidade.
E de fato as estimativas indicam que os gastos com TI são puxados pela disseminação de serviços em nuvem. Por enquanto, os EUA não apenas lideram a adoção de cloud computing como concentram metade dos gastos globais com nuvem. Mas há um movimento mundial de adesão a esse tipo de tecnologia, o que está direcionando os investimentos com TI, segundo a Gartner.
O secretário de Telecomunicações do MCTIC, Vitor Elisio de Menezes, conta que negocia a incorporação dos datacenters em uma classe especial para consumo de energia, ativo que mais encarece as operações no Brasil.
Segundo projeções da consultoria Gartner, gastos devem bater em R$ 15 trilhões neste ano e crescer 3,7% em 2020, puxados por cloud computing.
Por Paulo Watanave*
O fato é que por trás das aplicações e sistemas usados nas operações já existe um grande e variado conjunto de insights e algoritmos que podem ser usados para gerar valor real às organizações e para as pessoas de um modo geral. Estima-se que menos de 10% das companhias em todo o mundo tenham estratégias bem definidas para a utilização dos recursos digitais e das informações.
Por Henrique Cecci*
O que é, afinal, Edge Computing? Trata-se da aplicação de soluções que facilitam o processamento de dados diretamente na fonte de geração de dados. No contexto da Internet das Coisas (IoT), por exemplo, as fontes de geração de dados geralmente são "coisas" com sensores ou dispositivos incorporados.