A Anatel atendeu pedido feito pelas operadoras de telecomunicações e esticou por mais 10 dias o prazo da consulta pública 61, com a qual a agência atende uma decisão da Justiça que determinou o acesso de dados cadastrais, sem nova ordem judicial, de quem telefonou a pedido do titular da linha.
Por meio do Sinditelebrasil, as empresas pediram mais 30 dias de prazo. Elas alegam que além da complexidade técnica do que exige a decisão, não há estimativa de custo e muito menos de segurança jurídica diante do conflito entre o que determinou a 2a Vara Federal da Seção Judiciária de Sergipe e a Lei Geral de Proteção de Dados (13.709/18).
Argumentam as teles que a proposta traz nova obrigação às prestadoras, com elevada complexidade de desenvolvimento e implantação, sem que as mesmas tenham tido a oportunidade de integrar os debates no âmbito do Poder Judiciário.
Apontam especialmente que “a mudança regulatória se propõe a implantar uma obrigação de rastreio e identificação de números de chamadores de telefones fixos e móveis e cruzamento dessas informações com dados cadastrais não somente da própria prestadora do recebedor da chamada, mas também dos números e informações de cadastro de outras prestadoras, o que demandará o complexo desenvolvimento de um fluxo de troca de informações de clientes entre empresas do Setor, com impactos jurídicos, inclusive em aparente conflito com a Lei Geral de Proteção de Dados, e operacionais, que até o momento não puderam ser mapeados pela Anatel e pelas prestadoras.”
E concluem que “o conteúdo da obrigação a ser imposta é bastante complexo e demanda a análise não somente da proposta de alteração da regulamentação, mas sobretudo a realização de detalhado estudo financeiro, operacional e jurídico para verificar a viabilidade da implantação da obrigação”.
Página, produzida pelo SindiTelebrasil, tem o intuito de incentivar a instalação de mais infraestrutura de telecom. MCTIC e Anatel apoiaram a iniciativa. Frente Nacional de Prefeitos se dispôs a sentar à mesa e tirar as dúvidas das gestões municipais.
Empresa anunciou a venda depois do posicionamento oficial da companhia de abrir mão das operações na América Latina para centrar as atenções no mercado brasileiro.
Presidente do conselho da entidade, Luiz Henrique Silva, diz que há muitas possibilidade e os operadores neutros - que começam a chegar ao Brasil - são uma delas. Sobre fusões e aquisições, um recado: o uso de equipamentos não homologados é inaceitável.
Tema será levado ao conselho de administração para debate na assembleia de acionistas marcada para abril de 2020.