O uso de APIs para o compartilhamento de dados entre diferentes soluções financeiras, comumente chamado de ‘open banking’, é um caminho natural para as instituições bancárias em geral, mas ganha um reforço fundamental no Brasil com a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados.
“A Lei Geral de Proteção de Dados é a regulamentação necessária para que o open banking consiga ser uma realidade. Não adianta pedir para banco expor dados de clientes sem uma regulamentação relativamente rígida. E os bancos precisam cumprir para que os consumidores tenham segurança que os dados estão sendo utilizados de forma correta”, afirmou o vice- presidente de Serviços Financeiros da Capgemini, David Cortada, durante entrevista realizada no CIAB Febraban.
Ele lembrou que esse é um movimento que pega tanto os fornecedores antigos quanto os novos. “O open banking não é limitado aos atores digitais. Os atores tradicionais e as fintechs estarão envolvidos nessa mudança”, insistiu o executivo. Assistam à entrevista com o vice-presidente da Capgemini, David Cortada.
O CIO para a América Latina da montadora, André Souza Ferreira, afirma que um carro, hoje, precisa ser visto como uma plataforma móvel capaz de trafegar informações sobre o comportamento do motorista.
O vice-presidente de Vendas da Dell Technologies no Brasil, Marcelo Medeiros, diz que a modernização da TI permitirá às teles proporcionar mais agilidade, automação e flexibilidade aos seus produtos. A computação na borda ganha cada vez mais relevância na estratégia dos negócios.
Os investimentos em big data e analytics só se justificam se houver uma cultura da informação bem estabelecida, passando pela democratização dos dados, o engajamento e a capacitação dos colaboradores em todos os níveis.
Só 36% das empresas se dizem “muito satisfeitas” com redes e apontam disparidade como maior obstáculo, segundo pesquisa da Accenture.