As receitas globais com filmes e séries pela internet vão bater nos US$ 129 bilhões em 2023 – valor hoje superior a R$ 500 bilhões – o que representa um crescimento de 143% em cinco anos sore os US$ 53 bi registrados em 2017. A pesquisa da britânica Digital TV Research leva em conta informações sobre os serviços de vídeo sob demanda na rede em 138 países.
O crescimento é puxado especialmente pelos serviços de assinaturas de vídeo sob demanda (SVOD), que desde 2016 já arrecadam mais que as ofertas baseadas em publicidade (AVOD). Nas contas da pesquisa, a fatia dos serviços de assinatura (como Netflix, Amazon Prime, etc) vai passar de 47% (2017) para 53% (2023), o que representa um saldo de US$ 44 bilhões (R$ 180 bi) para US$ 69 bilhões (R$ 280 bi) em cinco anos.
Mas o mercado baseado em publicidade (como YouTube) também tem boas perspectivas pela frente e deve saltar dos US$ 27 bilhões (R$ 110 bi) em 2017 para US$ 47 bilhões (R$ 190 bi) em 2023, o que vai representar 36% das receitas do mercado de OTTs de vídeo sob demanda.
O principal naco seguirá com serviços sediados nos Estados Unidos, que atualmente detém cerca de 43% das receitas com vídeo sob demanda. A proporção até vai cair para 37% até 2023. Mas em dinheiro significa mais do que dobrar dos US$ 23 bilhões (R$ 94 bi) em 2017 para US$ 48 bilhões (R$ 197 bi) em cinco anos.
O crescimento na China será ainda mais significativo segundo as mesmas projeções, praticamente triplicando as receitas de 2017, que foram de aproximadamente US$ 9 bilhões (R$ 37 bi) para cerca de US$ 26 bilhões (R$ 100 bi), elevando a participação total do país no faturamento com vídeos pela internet de 16% para 20% em 2023.
O game tinha o então candidato à presidência, Jair Bolsonaro. O personagem ganhava pontos ao espancar e matar mulheres, negros, parlamentares e integrantes de movimentos sociais e da comunidade LGBT.
A Regulação de Proteção Geral de Dados (GDPR), em vigor desde maio do ano passado na União Europeia, vira pesadelo para as companhias de Internet.
Pontos de troca de tráfego escolhidos são os de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Fortaleza, Curitiba e Brasília. A decisão afeta Oi, Telefônica, Claro, TIM e Algar.
"Conflitos judiciais levam mais tempo que o exigido das empresas para armazenamento das informações. Com dados, não há anonimato na Internet", observa João Alberto Matos, do Pio Tamassia Advocacia. Fake News e perfis falsos nas redes sociais mobilizam a maior parte das perícias digitais.
Para o Ministério Público, “a atitude mostra desrespeito aos Poderes da República Federativa do Brasil". Facebook tem 30 dias para dar esclarecimentos.
“O Marco Civil da Internet trouxe base sólida para criar parâmetros para se ter lei mínima para a Internet seguir avançando, mas, infelizmente, vemos varias iniciativas tentando modifica-lo", afirmou o presidente da Abranet, Eduardo Parajo.