O mercado de TV por assinatura brasileiro voltou a encolher, pelo terceiro ano consecutivo em 2017, e desta vez com mais for. A base de clientes encolheu 5% - depois de recuos de 2,3% em 2015 e 1,6% em 2016 – e chegou ao fim de dezembro do ano passado somando 17,9 milhões de assinantes. Só em dezembro a sangria foi de 125,7 mil acessos.
O cenário não é o mesmo para todos. A Oi ganhou 205,2 mil clientes (+15%) ao longo do ano passado, chegando a 1,50 milhão de assinantes. A Sky também registrou alta, com 109,6 mil novos clientes (+2%), mas na prática voltou ao patamar que tinha em setembro de 2015, com 5,5 milhões de acessos.
A Net (Claro), maior empresa do mercado no país, foi também a que mais sentiu a fuga de assinantes. Sozinha contabilizou 724,2 mil clientes a menos em 2017 (-7,3%), caindo para 9 milhões de acessos. Na mesma linha, a Telefônica perdeu 131,4 mil (-7,6%), e encerrou o ano com 1,58 milhão de assinantes. Algar, com menos 23,9 mil (-24,34%), e Nossa TV, com menos 2,7 mil (-2,14%), igualmente terminaram 2017 menores do que começaram.
Proposta a vigorar até 2025, teoricamente último ano das concessões de telefonia, o PGMU 5 mantém em aberto o que fazer com o saldo de R$ 3,7 bilhões em obrigações reduzidas.
Embora as duas operadoras tenham firmado acordo entre si três anos antes do processo, agência manteve multa de R$ 3,2 milhões, por entender que o acordo financeiro firmado entre as teles não eliminava aplacava a irregularidade da retenção de recursos.
Inspirada em ferramenta da britânica Ofcom, Anatel quer usar colaboração coletiva para recolher dados sobre redes e serviços e indicar melhores e piores.
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