O Ministério Público Federal (MPF) defende a regulamentação federal do Uber. A proposta é uma das medidas sugeridas em nota técnica elaborada pela Câmara de Consumidor e Ordem Econômica (3ª Câmara), que será enviada pelo MPF a parlamentares com projetos referentes à regulamentação do transporte individual em tramitação no Congresso.
O documento foi elaborado com base em estudos e contribuições da Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (Seae) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Na nota, o MPF pede a introdução do “serviço de aluguel de veículos particulares”, incluindo o registro do motorista e do veículo no órgão regulador, na Lei nº 12.587/2012, que define a Política Nacional de Mobilidade Urbana.
De acordo com a 3ª CCR, a modalidade seria caracterizada como serviço remunerado de transporte de passageiros pré-agendados, por intermédio de veículos de aluguel para viagens individualizadas. O MPF também recomenda a desregulamentação progressiva do serviço de táxis, com a definição de critérios para o aumento gradativo do número de licenças, até atingir a livre entrada e saída de ofertantes do serviço no país, culminando na livre concorrência na modalidade.
Além das alterações na regulamentação, a nota sugere a elaboração de estudos que orientem as cidades brasileiras para a adoção de políticas urbanas que promovam a redução de congestionamentos, poluição e outros fatores negativos do transporte urbano, além de estratégias para a integração entre transportes públicos e individuais.
Aperfeiçoamento
Na avaliação do MPF, as medidas sugeridas favorecem taxistas e consumidores, por resultarem tanto na maior oferta de serviços aos usuários, quanto na redução do preço de alvarás e licenças de táxi. Especificamente em relação ao Uber, as ações contribuiriam, ainda, para a maior segurança dos passageiros em decorrência do cadastro oficial do motorista, além das características atuais, como a identificação do motorista no momento do pedido da corrida e a ausência de transações em dinheiro.
Para o coordenador da Câmara de Consumidor e Ordem Econômica, o subprocurador-geral da República José Elaeres Marques Teixeira, as sugestões objetivam nortear os projetos de lei em andamento sobre o tema no Congresso Nacional com subsídios técnicos.
José Elaeres explica que a regulamentação federal do Uber poderá resultar em mais uniformidade para ambos os serviços em todas as cidades brasileiras, impactando positivamente o consumidor: “Hoje temos um cenário com uma regulamentação muito fragmentada, resultante de pressões políticas exercidas por diferentes grupos. O posicionamento da 3ª Câmara tem o intuito de oferecer sugestões técnicas que contribuam para uma legislação abrangente e efetiva, beneficiando, tanto os consumidores, quanto os prestadores do serviço”, defende o subprocurador.
Fonte: portal Internet Legal
Empresa, com sede em Santa Catarina, lançou o segundo protocolo na CVM para fazer a sua oferta pública de ações no mercado. Objetivo é avançar em software e hardware como serviço para expandir atuação n varejo.
Fabricante de ATMS aposta na renovação do parque com a adoção de recicladores, capacitados para contar as cédulas depositadas, substituindo o processo atual, no qual o dinheiro é depositado em envelopes.
Uma nova roupagem com o mix do físico com o digital é a grande tendência, diretor de indústria e inovação para instituições financeiras da Oracle, Ramon Carcolé Sans.
Há uma forte demanda por servidores e storage, revelou o diretor de Informática da Abinee, Maurício Helfer. "O custo da pandemia já foi pago em 2020", afirmou o presidente da Abinee, Humberto Barbato.