A Internet das Coisas (IoT) chegou para ficar e, especialmente, para mudar o modelo de Internet. Aplicações como vídeo vigilância, medidores de energia inteligentes, monitores de saúde digitais e uma série de outros serviços M2M têm implicado novos requisitos de rede e um aumento considerável de tráfego. Mundialmente, sustenta o estudo Cisco Visual Networking Index (VNI), divulgado nesta terça-feira, 07/06, as conexões M2M devem aumentar quase três vezes, de 4,9 bilhões em 2015 para 12,2 bilhões em 2020, o que representa quase metade (46%) do total de dispositivos conectados.
A área de saúde vai quintuplicar o uso de conexões M2M, aumentando de 144 milhões em 2015 para 729 milhões em 2020. O segmento de domicílios conectados terá o maior volume de conexões M2M no período, subindo de 2,4 bilhões em 2015 para 5.8 bilhões em 2020 - quase metade de todas as conexões M2M.
As casas conectadas também terão papel central, especialmente, com o uso de chips para controle de acesso, sensores de presença e câmeras. O relatório da Cisco diz que o segmento de domicílios conectados terá o maior volume de conexões M2M no período, subindo de 2,4 bilhões em 2015 para 5,8 bilhões em 2020 - quase metade de todas as conexões M2M. Depois aparecem os escritórios conectados e os carros conectados.
Os jogos online apresentarão o crescimento mais rápido entre os serviços de Internet domiciliar, passando de 1,1 bilhão de usuários em 2015 para 1,4 bilhão de usuários em 2020. No ambiente corporativo, os serviços móveis baseados em localização (LBS) apresentarão a maior taxa de crescimento entre os serviços para consumidores, crescendo de 807 milhões de usuários em 2015 para mais de 2,3 bilhões de usuários até 2020.
Também aparece com destaque a videoconferência em desktop ou dispositivo pessoal será o serviço corporativo de Internet com taxa de crescimento mais rápida, passando de 95 milhões de usuários em 2015 para 248 milhões de usuários em 2020.
O estudo da Cisco para o período de 2015 a 2020, projeta que o tráfego IP global quase triplicará, a uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 22%, nos próximos cinco anos. Haverá mais de um bilhão de novos usuários na comunidade global da Internet, que passará de três bilhões em 2015 para 4,1 bilhões, em 2020.
A transformação digital, com base na adoção de dispositivos pessoais e na implantação de conexões máquina-a-máquina (M2M), terá um impacto ainda maior no aumento de tráfego. Nos próximos cinco anos, as redes IP globais irão suportar até 10 bilhões de novos dispositivos e conexões, passando de 16,3 bilhões em 2015 para 26,3 bilhões em 2020. Haverá 3,4 dispositivos e conexões per capita em 2020, superando os 2,2 per capita registrados em 2015.
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