A computação em nuvem, o software como serviços e a aceleração digital imposta pela Covid-19 abriram uma frente relevante para a Oracle avançar junto as pequenas e médias empresas. Tanto que a companhia tem registrado um crescimento médio de 20% na vertical. "Muitos diziam que a Oracle era uma empresa apenas para grandes companhias. Cloud e SaaS nos abriram um mercado. As PMEs entenderam que temos condições de atendê-las", afirmou Alberto Pereira, diretor da Oracle Brasil, em evento com a imprensa nesta quinta-feira, 12/11.
Para o VP sênior de aplicativos da Oracle Brasil, Alexandre Maioral, a aproximação da Oracle das PMEs veio com a transformação cultural que está acontecendo nos negócios com tecnologia. "E aqui temos, de novo a pandemia sendo um indutor. Adequar seus sistemas ao momento ou usar a tecnologia para manter o negócio trouxe uma guinada de comportamento. E não foi só no cliente. Nós também mudamos. Somos uma empresa muito presencial e tivemos que nos tornar remota e pronta para ter a eficiência virtual", reportou.
A adesão às novas tecnologias em plena pandemia aconteceu. Entre os exemplos citados estão o Grupo Edson Queiroz, que contratou um sistema para cuidar dos seus talentos, a Ocyan, especializada em Off Shore, contratou um blockchain para fazer um melhor controle e rastreamento de mercadorias, e a SuperVia, responsável pelos trens do Rio de Janeiro, que está implementando uma solução de Internet das Coisas para obter um controle mais efetivo da vida dos trilhos, além de estar também atualizando todo o seu back office para a gestão.
Na esteira dos negócios em cloud, a Oracle potencializa o 5G quando ele chegar no Brasil. "Vamos poder levar cloud e SaaS para regiões onde hoje a conexão é muito ruim. Uma das verticais que será mais bem atendida será o agronegócio", preconizou Alberto Pereira. Sobre a massificação dos ataques cibernéticos e os receios dos clientes, o VP de aplicativos, Alexandre Maioral, lembrou que o Banco de Dados, que originou o negócio Oracle, nasceu para atender ao Pentágono, nos Estados Unidos. Observa ainda que a Oracle passa por auditoria independente para mitigar todos os seus sistemas de cloud. "Estamos na segunda geração de nuvem e o nosso SaaS tem uma blindagem de segurança efetiva", completa.
Para o relator do caso, "dados armazenados em nuvem não evidenciam uma comunicação de dados" e, por isso, não estariam protegidos pela legislação.
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