Os brasileiros, especialmente os jovens entre 10 e 24 anos, fazem uso intensivo da internet diariamente, especialmente para ouvir músicas e assistir filmes e vídeos. É o que indica a nova pesquisa TIC Domicílios, que nesta edição avaliou pela primeira vez as atividades culturais consumidas na rede.
No plano geral, a TIC Domicílios indica que 42 milhões de domicílios, ou 61% do total, contam com acesso à internet. Na análise de acesso pelos indivíduos, a projeção é de 121 milhões de brasileiros com 10 anos ou mais, ou 74% do total, acessam a rede mundial.
Segundo a pesquisa, 50% dos brasileiros assistem audiovisuais e ouvem músicas – proporção que é de 12% e 29% daqueles que fazem isso todos os dias, respectivamente. Nos grupos de 10 a 15 anos e de 16 a 24 anos, esse consumo é ainda mais forte. Para músicas, 53% e 55% responderam ser uma atividade diária. Para filmes, 25% e 19%, também respectivamente.
Como já vem mostrando o levantamento nos últimos anos, o uso da rede se dá tanto por PCs, especialmente laptops, como por celulares. E no caso do consumo de músicas e vídeos, essa ponderação é ainda mais válida. Enquanto na população em geral 68%/67% usam celular para músicas e vídeos, entre os jovens o dispositivo móvel é permanente.
No grupo de brasileiros com 10 a 15, 90% usam o celular para ouvir músicas e 89% para assistir vídeos. Naqueles com idades entre 16 e 24 anos, os dispositivos móveis são também fortes acessórios, sendo que 92% usam para músicas, 89% para vídeos.
O que faz diferença mesmo, no entanto, é o tipo de conexão. Segundo a pesquisa, 72% dos usuários de internet que possuem banda larga fixa no domicílio assistem a vídeos online, enquanto entre aqueles com conexão móvel no domicílio essa proporção é de 57%. De forma semelhante, 70% dos que contam com redes fixas ouvem músicas via rede, fatia que cai para 59% entre quem tem somente acesso móvel.
E entre os usuários de celular, existe ainda a questão da forma de conexão, pois aqueles que não utilizam WiFi apresentam patamares de acesso a conteúdos bastante inferiores. “Quem não usa WiFi tem acesso em proporções muito menores a esses conteúdos. Ou seja, o tipo de conexão é determinante na intensidade do uso”, resume o gerente do Cetic.br, Alexandre Barbosa.
Outro traço significativo é o crescimento na produção de conteúdo. Segundo a pesquisa, entre 2013 e 2017 houve uma ampliação de 31,1 milhões para 44,7 milhões entre aqueles indivíduos que publicam conteúdos próprios na internet, o que corresponde a cerca de um quarto da população acima de dez anos (26%). O tipo de conteúdo mais publicado são imagens, postadas por 24% dos indivíduos, textos (13%) e vídeos (11%).
O game tinha o então candidato à presidência, Jair Bolsonaro. O personagem ganhava pontos ao espancar e matar mulheres, negros, parlamentares e integrantes de movimentos sociais e da comunidade LGBT.
A Regulação de Proteção Geral de Dados (GDPR), em vigor desde maio do ano passado na União Europeia, vira pesadelo para as companhias de Internet.
Pontos de troca de tráfego escolhidos são os de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Fortaleza, Curitiba e Brasília. A decisão afeta Oi, Telefônica, Claro, TIM e Algar.
"Conflitos judiciais levam mais tempo que o exigido das empresas para armazenamento das informações. Com dados, não há anonimato na Internet", observa João Alberto Matos, do Pio Tamassia Advocacia. Fake News e perfis falsos nas redes sociais mobilizam a maior parte das perícias digitais.
Para o Ministério Público, “a atitude mostra desrespeito aos Poderes da República Federativa do Brasil". Facebook tem 30 dias para dar esclarecimentos.
“O Marco Civil da Internet trouxe base sólida para criar parâmetros para se ter lei mínima para a Internet seguir avançando, mas, infelizmente, vemos varias iniciativas tentando modifica-lo", afirmou o presidente da Abranet, Eduardo Parajo.