A Positivo Servers & Solutions, nova marca da Accept, adquirida pela Positivo, está produzindo um servidor customizado para o 5G e preparado para ser instalado em postes e em pontos como bancas de jornais e outros, tal e qual as pequenas antenas (Small Cells), revela o CEO da companhia, Silvio Campos. "É um servidor totalmente diferente. Ele não tem ventilação interna e é customizado para dar uma robustez fora dos datacenters", adianta o executivo.
Segundo ele, o servidor já está em fase de produção - ele será fabricado no Brasil e terá custo entre R$ 40 mil a R$ 50 mil, conforme a variação do dólar, que impacta o custo final dos equipamentos no país. "O Brasil é um país continental. Pensamos nesse servidor, com a Supermicro, que nos cedeu a tecnologia, para poder atender fora dos datacenters. Ele terá especial função na questão da latência. Ele vai processar o dado no local", explica Campos.
Outro mercado potencial é o de computação de borda, ou edge computing, que avança por conta da distribuição de conteúdo. "Mais e mais provedores querem ter data centers descentralizados para atender sem latência e com maior qualidade. Nosso servidor é ideal. Ele pode ser instalado em qualquer lugar", reforça. A produção local dos servidores será feita em Ilhéus, onde a Accept tinha a sua planta fabril, e em Manaus, onde a Positivo concentra a sua produção local.
Fundada nos anos 1980, a Accept foi adquirida em dezembro de 2018 pela Positivo, e agora, chega ao mercado com a marca Positivo Servers &Solutions para brigar pelas primeiras posições com rivais como Lenovo e Dell. Apesar da Covid-19 e do impacto na produção de componentes, a empresa vai registrar crescimento em 2020. Isso porque suas principais soluções – hiperconvergência, automação e inteligência artificial – foram afetados, mas não deixaram de acontecer e há muitas oportunidades represadas. "Tivemos um crescimento de 30% no primeiro semestre em relação a 2019, mesmo com a Covid-19. A tecnologia foi o pilar dos negócios durante a crise", completou Campos.
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Finalmente o 5G entrou na lista das dez previsões para os mercados de Tecnologia e Informação e Telecomunicações da IDC para 2021/2022. Consultoria prevê que a receita virá de novos negócios com IA, IoT, cloud, segurança, robótica e realidade aumentada e virtual.
Pelo cronograma previsto na proposta de edital, oferta do 5G tem início 300 dias depois de formalizada a ‘compra’ das frequências – portanto no segundo semestre de 2022.
Por Ivan Marzariolli*
A maioria das teles com 5G escolheu o que é chamado de implementação “não autônoma”. É um híbrido de 4G e 5G que permite oferecer muitos recursos 5G aos assinantes, enquanto ainda aproveita o investimento existente em seu core de pacote 4G. Operadoras estão ansiosas para aproveitar as vantagens do 5GC (SA ou autônomo) - maior agilidade de serviço e custos mais baixos.
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