A Viasat vai começar a oferecer banda larga residencial via satélite, por meio do satélite geoestacionário de defesa e comunicações, da Telebras. Nesta terça, 31/3, a empresa anunciou a ampliação da parceria com a Visiontec, iniciada para atender o programa de inclusão digital Gesac, também para ofertas comerciais.
“O primeiro passo para essa nota etapa era ter um parceiro capaz de atender os 5.570 municípios do Brasil com rapidez e confiança. Com a Visiontec nós instalamos mais de 11 mil pontos de conexão via satélite para o Gesac e vamos partir para as ofertas residenciais nos próximos dias”, afirma o diretor comercial da Viasat, Bruno Henriques.
A Viasat é por sua vez a parceria privada da Telebras na exploração do satélite geoestacionário e pelos termos do acordo tem direito de usar parte da capacidade em banda Ka para oferta comercial – o que inclui cláusulas de partilha de receitas com a estatal.
A empresa ainda não anunciou que tipos de pacotes, velocidades e preço vai colocar à venda. Tecnicamente a banda Ka permite velocidades de até 25 Mbps e em outra versão da exploração comercial já anunciada pela Viasat, de WiFi Comunitário, seria possível conexões a partir de 10 Mbps. A crise do coronavírus também impede, por enquanto, confirmar a data exata do lançamento das vendas. Mas a expectativa é ser neste começo de abril.
Segundo Henriques, o uso do SGDC ainda é um importante diferencial de mercado. “O Brasil tem cerca de 7 milhões de residências em áreas que podem ser chamadas de rurais, não atendidas ou mal atendidas em banda larga. E temos cobertura de 100% do território nacional, com o único satélite capaz disso pelo menos pelos próximos três anos”, afirma.
O cabo ligará Fortaleza a Sines, em Portugal, anunciou o ministro das Comunicações, Fabio Faria. A obra será feita pela EllaLink, que promete uma estrutura capaz de proporcionar um tráfego de dados a 72 Terabits por segundo (Tbps) e latência de 60 milissegundos. Serão lançados 6 mil quilômetros de cabos submarinos.
Como destaca o professor Silvio Meira, no Brasil onde a desigualdade aumenta, “a gente vai ter que ser muito competente para desenhar serviços que possam ser usados realmente por todo mundo e não só por quem tem acesso à conectividade".
Texto permite uso dos recursos, cerca de R$ 1 bilhão por ano, por serviços no regime privado, como a oferta de banda larga. Mas como ressaltado na votação, como não é impositivo, haverá conflito com a PEC dos Fundos.
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