Levar banda larga para cidades que não têm nem 3G. Essa é a meta da varejista Bemol com a liberação do Wi-Fi 6 e do Wi-Fi 6E para a expansão da infraestrutura nas regiões Norte do País, contou Jesaias Arruda, gerente de Infraestrutura de TI da Superintendência de TI da Bemol, ao participar do eForum Wi-Fi 6, realizado pelo portal Convergência Digital e pela Network Eventos, no dia 30 de julho.
A Bemol, varejista que entrou no mercado de provimento de Internet há nove anos com o intuito de ampliar as suas vendas por comércio eletrônico, hoje atua em 26 cidades nos estados do Amazonas, Rondônia e Roraima. "Quando começamos, pagávamos R$ 2800,00 por um link de 1 MB. Isso não tem 10 anos. Fomos para o Wi-fi não licenciado para prestar serviços. As frequências não licenciadas são essenciais para massificar o ecossistema da Internet", sustentou Arruda.
Segundo ainda o gerente de TI da Bemol, o impacto social de levar Internet para cidades sem nenhum serviço - muitas não têm nem o 3G - é enorme. "Há ainda no Brasil muita gente que não tem Internet, enquanto no Sudeste, a Internet é commodity. É o provedor Internet que está minimizando essa desigualdade. Temos de ter licença para atuar", reforçou. Assistam à participação do gerente de infraestrutura de TI da varejista Bemol, Jesaias Arruda.
Veja abaixo a íntegra do evento.
Proposta de debate foi feita pelo deputado Vitor Lippi (PSDB/SP). Parlamentares querem convocar a estatal, o ministério das Comunicações, o TCU e o ministério da Defesa. Contrato com a Viasat será central no debate.
A Internet se tornou o ar que respiramos e para os jovens mais ainda e cabe aos pais terem a noção que segurança da informação é educação de base, recomenda o pesquisador de ameaças na Trend Micro e fundador da comunidade Mente Binária, Fernando Mercês.
"Tem uma série de regras de educação, valores da família, formas de se comportar que não valem só para o jogo, para a rede social, valem para a vida”, diz a professora e psicoterapeuta, Ivelise Fortim.
"Vamos ouvir mais do que falar. Os pais precisam fazer os filhos falarem como atuam na Internet. É uma aprendizagem mútua e necessária", recomenda a analista de segurança Miriam von Zuben.
É imperativo que se trate a Internet como um lugar real e que se responsabilize as pessoas pelos seus atos para evitar os ataques, observou a especialista em comportamento e psicopedagoga Érica Alvim.