Não veio a tempestade que parecia se desenhar com a pandemia de Covid-19 e, hoje, faltam modelos de computadores para atender a demanda do mercado varejista da indústria nacional, reconhece Norberto Maraschin Filho, vice-presidente de Negócios de Consumo e Mobilidade da Positivo Tecnologia, em entrevista exclusiva ao Convergência Digital.
O executivo conta que, completados três meses da pandemia, a demanda por computadores cresceu 50% e a produção se esforça, agora, para suprir os pedidos do varejo. "Hoje o estoque no varejo, sempre em torno de três meses, está em menos de 30 dias", assume Maraschin Filho.
O vice-presidente de Negócios de Consumo e Mobilidade da Positivo Tecnologia lembra que junto com a pandemia, no fim de março, o dólar disparou e o custo de um PC embute, pelo menos, 85% de componentes importados. Mas apesar disso, o home office e o isolamento social recuperaram o desejo pelo notebook, agora, tão cobiçado quanto um smartphone, na visão do executivo da Positivo Tecnologia.
"E mais do que isso: houve uma mudança de visão sobre marcas. Nós confiamos muito na nossa capacidade. Nós sabemos fazer tecnologia como os coreanos, os chineses. E o cliente se mostrou disposto a apostar em uma empresa nacional", reforçou Norberto Maraschin Filho. Assistam o trecho sobre a falta de produto no mercado brasileiro.
Empresa, com sede em Santa Catarina, lançou o segundo protocolo na CVM para fazer a sua oferta pública de ações no mercado. Objetivo é avançar em software e hardware como serviço para expandir atuação n varejo.
Fabricante de ATMS aposta na renovação do parque com a adoção de recicladores, capacitados para contar as cédulas depositadas, substituindo o processo atual, no qual o dinheiro é depositado em envelopes.
Há uma forte demanda por servidores e storage, revelou o diretor de Informática da Abinee, Maurício Helfer. "O custo da pandemia já foi pago em 2020", afirmou o presidente da Abinee, Humberto Barbato.
Pesquisa global apura que 91% das bases de código auditadas em 2019 continham componentes de código aberto que estavam desatualizados há mais de quatro anos ou não tiveram nenhuma atividade de desenvolvimento nos últimos dois anos.