O governo não vai resolver todos os problemas digitais que possui sem a ajuda do ecossistema de startups, adverte o VP de Serviços Públicos da Oracle Brasil, Rodrigo Solon Chaves. Em entrevista ao Convergência Digital, o executivo lembra que é enorme a jornada da digitalização dos serviços existentes e só haverá inovação digital se a parceria governo e startups puder deixar o campo das 'superideias' para ser uma realidade. Uma ação imediata necessária é a regulamentação do PL 146/2019, que trata do Marco Legal das Startups, no Congresso Nacional.
"Foram promovidos vários hackathons, várias superideias foram apresentadas, mas elas não se transformam em negócios entre governo e startups porque ao fim do dia a legislação de compra pública não facilita para as empresas do porte de uma startup", adiciona Solon Chaves.
Nesta terça-feira, 11/08, a Oracle realiza o Transformation Day Citizen as a Consumer Governo e cidadãos conectados, de 9:30 às 12:30h, para discutir a estratégia de transformação digital do governo. O evento terá como convidados Ronaldo Lemos, especialista em tecnologia, inovação e futuro do Brasil, e irá abordar essa relação do governo com as startups, com a apresentação de cases de sucesso, como o da cidade de Florianópolis, em Santa Catarina.
Solon Chaves sustenta que as startups são o caminho para o governo avançar em inovação digital e lembra que a pandemia de Covid-19, já trouxe aplicações como o rastreamento de pessoas conectadas para alertas de contaminação no comércio.
O executivo da Oracle é taxativo: "Não se pode ter heróis quando se fala em digitalização em massa e inovação no Brasil. Senão vamos citar 'n' bons exemplos pontuais, mas que ao final do dia, não virem referência nacional'. Assistam a entrevista com o VP de Serviços Públicos da Oracle, Rodrigo Solon Chaves.
Estudo indica que os brasileiros confiam mais na inteligência artificial do que neles mesmos para cuidar de dinheiro.
Decreto recupera contabilização de dispêndios até março do ano seguinte e permite regime distinto, trimestral ou anual, por diferentes unidades do mesmo grupo.
Entre as inovações, empresas iniciantes poderão ser beneficiadas por regras diferenciadas de agências regulatórias como a Anatel. Texto vai ao Senado.
Impacto faz parte da projeção da fabricante sueca no lucro com royaltes que pode deixar de receber no trimestre. Essa não é a primeira batalha entre as empresas. Em 2012, a Samsung pagou US$ 650 milhões à Ericsson.